terça-feira, 6 de janeiro de 2009

A FRAUDE – PARTE III

Estamos então falados quanto a “isenção” sem necessidade de independência. Eu diria mais, na esteira do que outros já afirmaram … e comprovaram. Sem necessidade de confusões, ou versões falsas … do passado … ou do presente. A “lição” surge às terças, num jornal desportivo. A fraude de que falava Sílvio Cervan é uma miragem. Só que uma miragem que produziu os efeitos desejados pelo sistema fraudulento, mais ou menos no tempo para que foi preparada.

Claro que agora já nem há necessidade de se falar de fraude. A má prestação futebolística do Benfica, e a consequente punição, saciou a apetência profetizada … e esperada, não pelos poderes ocultos mas pelos poderes bem às claras, que agora já nem as escutas dos telefones são necessárias. Seja como for, temos de dar a mão à palmatória: MST acertou neste facto histórico, talvez por ser bem recente, diriam as más línguas dum passado não muito longínquo.

Mas a fraude mantém-se na íntegra, queiram ou não os que tremem sempre que ela se pronuncia. Mantém-se e bastam só os exemplos de mais este sujo campeonato.

Ao Benfica foram anulados 3 golos limpos, cristalinos, sem mácula e muito menos sem motivo - aliás, sabendo-se bem de mais – em 3 jogos distintos (Leixões, Setúbal e Nacional da Madeira), que lhe sacaram 6 pontos. Igualmente, lhe foram escamoteados vários penalties – praticamente um por jogo – com justificação igualzinha à da anulação dos golos. Felizmente que só num desses jogos (Rio Ave-Benfica) é que o Benfica foi roubado em 2 pontos mais. Infelizmente, porém, no jogo da Taça de Portugal contra o Leixões, custou-lhe a eliminação. Aí ficou logo concretizada uma das aspirações do sistema corrupto. Houve até quem escrevesse a perguntar, se não mesmo a afirmar, se não haveria uma associação de árbitros anti marcação de penalties a favor do Benfica. Ainda essa pessoa mal sabia que essa associação se iria estender à anulação de golos. Para o sistema corrupto vale tudo. Se não pega uma, outra há-de pegar…

Enquanto isso, o FCP não teve um único erro de arbitragem contra, mas erros que o pretenderam favorecer, e bem, só que não os aproveitou. Todos se lembram do jogo com o Leixões, um penaltiezinho oferecido de bandeja e um golo limpinho anulado ao adversário para que a derrota pudesse ser evitada. Se o não foi, não foi por falta de ajudas…

Em suma, o FCP teve várias ajudas directas (podem acrescentar-se patadas do cebola à má-fé, por detrás, cotoveladas, trancadas e mais que fosse do Alves, tudo branqueado) e teve a grande ajuda indirecta do escamotear escandaloso de 8 pontos ao Benfica.

É nisto que a fraude está materializada, na falta de verdade desportiva, porque, pese embora a derrota do Benfica, se essa verdade existisse, o FCP continuaria a ver o 1º lugar por um canudo. Por isso, não foi o mau jogo contra o Trofense que colocou o FCP no 1º lugar, foi o sistema corrupto e a fraude que o acompanha, com as suas variadíssimas e reiteradas coincidências perpetradas por vários árbitros. E as coincidências, as verdadeiras, são um acaso, não se repetem a cada esquina.

Outro aspecto concomitante. Vamos supor que o árbitro não marcava, no minuto 91, o penaltie contra o Nacional. O penaltie existiu, embora estranho, mas podia ter acontecido, (facto impossível neste sistema corrupto), como contra o Benfica várias vezes sucedeu, o árbitro esquecer-se de o marcar. Estaria o FCP no 1º lugar, apesar da derrota do Benfica?

Isto é aquilo em que a fraude se consubstancia. A favor do FCP marca-se tudo, seja verdade ou mentira. Ao Benfica surripia-se tudo o que se pode e é bastante, falseando-se constantemente a verdade desportiva. Escamoteia-se, rouba-se à descarada, semana após semana, numa desavergonhada actuação em que muitos dos actores já nem têm a vergonha de o encobrir. E citam-se duas opiniões avalizadas (de entre muitas mais que se podiam citar). Numa, o jornalista do jornal de maior tiragem nacional, escreveu ispis verbis: «a anulação do golo de Cardoso só tem uma justificação: impedir que o Benfica ganhasse o jogo». Noutra, que só exemplifica e que, mais importante ainda, é do jornal do clube do Senhor ISENTO, escreve: «O painel de especialistas de O JOGO dá sustentação a várias queixas dos encarnados em lances polémicos, como no caso do golo anulado a Cardozo contra o Nacional, no penálti cometido por Marques (Leixões-Benfica) ou na falta cometida por Postiga sobre Yebda - na grande área - no dérbi com o Sporting».

Dizer-se que o Benfica não merecia ganhar o jogo contra o Nacional é a velha “estória” do moralismo das vitórias e ou das derrotas. Um golo é um golo, pode valer, e no caso valia, 3 pontos e a vitória, jogasse o ganhador bem ou mal. Também há casos destes - e não fomos nós que o escrevemos, por isso só citamos - em que acontece: «Nada pior do que ler um livro mau, excepto escrever sobre um livro mau»

Ou ainda: «Rio das Flores vale pouco ou nada»

Mas não é por isso que, uma vez escrito, deixa de ser um livro. Tem capas, folhas, páginas, letras e palavras. É um livro na mesma.

MST escreve ter tido muita alegria por ver um jogador do seu clube marcar um golo ao Benfica. É uma afirmação que a muitos ajuda a definir o sistema. Trata-se do problema da satelitização do futebol português para tirar dividendos. Há vários casos em que esses jogadores, de um momento para o outro, aparecem lesionados. Basta que, para isso, o jogo a seguir seja contra o seu clube, o que lhe paga o salário. E já aconteceu até nesta Liga. E quem se não lembra de um certo Maciel? Treinador (ex-jogador do FCP) a dizer que está magoado, não pode jogar. Jogador a dizer que nada tem, só não joga porque não querem que ele jogue. Bem, o que é caricato – não para o Leiria, clube envolvido, que bem o pagou – é que mesmo sem Maciel, jogador pago pelo FCP, este clube perdeu. Resultado do atrevimento: 2ª divisão para o atrevido. Mas isso não admira porque MST escreveu publicamente que o Guimarães ainda havia de pagar a mudança de aliança do seu clube para, segundo dizia, o Benfica. MST é um profeta que nunca se engana … excepto em alguns factos históricos.

Queremos, ainda, comentar a profetização de MST quanto à contestação a Quique Flores. Ele sabe por experiência própria. Já vimos escrito, não há muito tempo, a resposta que deu à secretária que lhe lembrou o pagamento do cativo. Que não pagava, não senhor, a não ser que PC ou JF fossem fazer as trivelas do Quaresma. E lembra-se do cebola atrás dos adeptos e os adeptos atrás do cebola e a acenaram com lenços brancos.

E já agora, por falar em adeptos mal comportados, não se preocupem muito. MST estava a lembrar-se dos assaltos às Estações de Serviço da A1 e companhia. Ou, por ser facto histórico mais recente, ao que se passou no novo (velho) túnel das Antas - ou Dragão, parece que é a mesma coisa – depois do jogo com o Marítimo.

Finalmente, MST esquece-se de que o seu clube e respectivo presidente já foram condenados por tentativa de corrupção desportiva, por tentarem falsear os resultados desportivos. E estão arguidos noutros processos de corrupção.

E o Benfica não.

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