segunda-feira, 28 de setembro de 2009

JORNAIS E JORNALISTAS, SABICHÕES E SABICHOSOS

O record de mentiras e das mentiras continua no seu triste fado. Já não se trata propriamente de um anti-benfiquismo primário. É mais uma pacovice de ignorantismo que, qual pandemia, lhe afectou a área cerebral em que o siso fica situado. Como consequência funesta, um daltonismo confusionista da realidade. Só não é candidato a personagem de “O Ensaio da Cegueira”, nova versão, porquanto ninguém o escolheria, nem como actor, nem como personagem. Ninguém se atreveria a apostar na rasquice tão evidente de uma visão mirabolante de uma realidade virtual.

Jorge Jesus deu, naturalmente, a sua conferência de imprensa após o Benfica-Leixões. Falou muitas verdades, respondeu categoricamente com o jogo poderoso da sua equipa que obriga o adversário necessariamente a exceder-se na dureza e até mesmo na violência, sofrendo as consequências inerentes; elogiou o trabalho dos seus jogadores, o seu suor, a sua luta constante por mais e mais, a sua imanente e bem expressiva classe futebolística. Elogiou a chamada de Aimar à selecção.
Perante tudo isto, qual o título do record de mentiras e das mentiras?
Este!

“Técnico discorda da análise de Aimar”!

Aimar dissera, entre muito mais, que as dificuldades sentidas na 1ª parte do jogo talvez se tivessem devido a ansiedade. Nem sequer negou que essa ansiedade também o tivesse atingido! E a ansiedade de uma equipa que quer ganhar é perfeitamente natural. O pasquim responde:

“Jorge Jesus tratou logo de emitir opinião contrária. Para o técnico encarnado, foi justamente o comportamento do nº 10 que afectou a equipa nos primeiros 45 minutos”.

Foram estas considerações, e mais alguma argumentação pretensamente justificativas das mesmas, tudo o que o junta-letras de serviço conseguiu arengar.
Tentativa espúria e estúpida de inventar e salientar desencontros onde só há encontros, dissimetria onde existe apenas simetria. Um treinador a fazer um excelente trabalho e a principal “alma” da equipa a grande responsável pela tradução dessa excelência. Tentativa serôdia e bacoca de apoucar e rebaixar o trabalho de dois homens com grande responsabilidade e quando um volta a merecer, pelo seu profissionalismo e pura classe, a suprema alegria de ser chamado à sua selecção nacional.
Porém, quem mais se rebaixa e apouca, obviamente, é o próprio jornal que nem sabe fazer mais e melhor.
E não mais se desacredita porque ele já atingiu o limite do descrédito, pelo menos entre os Benfiquistas.


João Querido Manha, no correio de mentiras e das mentiras, puxa para título da sua crónica:

“Vacina Aimar contra antijogo”.

O contraste é nítido mas, antes de continuar, devo fazer um pequeno intróito.
Quer este jornal, quer o jornalista, parecem ter cortado, nos últimos tempos, o cordão umbilical com aquele seu “símio” pasquim, deixando as bacoquices e parvoíces para ele.

João Querido Manha defendeu categoricamente, na crónica do jogo, o penalti de Leiria sobre Aimar. Defendeu-o ainda com mais vigor no record de mentiras e das mentiras, aqui até contra a opinião expressa do próprio director deste último pasquim, um director que parece talhado ao jornal que dirige.
Diz JQM só isto, a propósito de Aimar:

“Com mais um livre teleguiado para a cabeça de David Luiz e mais um penálti para Cardozo transformar, Pablo Aimar celebrou ontem na Luz o regresso à selecção da Argentina e a plena recuperação desportiva. Quando as exibições da equipa de Jorge Jesus baixam de nível, em parte por falta de ‘colaboração’ dos adversários, a classe de Aimar actua como vacina contra a pandemia do antijogo que está a alastrar entre os visitantes da Luz e abre caminho às goleadas”.

Mas também o Diário de Notícias escreveu sobre Aimar:

“De novo Aimar a liderar: foi dele o livre para David Luiz abrir o marcador, foi sobre ele a falta que deu origem ao segundo golo”.

Podia dizer-se que o record de mentiras e das mentiras era o “patinho feio” deste painel a que podemos juntar outros painéis, todos eles dissonantes. Só que aqui não se trata de um “patinho feio”, de um ingénuo e inocente “patinho feio”.
Trata-se de uma pacovice bacoca de um jornal daltónico que confunde a realidade com a virtualidade que imagina, qual cérebro senilizado, decrépito e caduco.


Se não fossem bem conhecidas, de modo tal que já ninguém lhe liga patavina, seriam bastante risíveis as palavras do chamado “Zé do boné”, quando comenta arbitragens de jogos entre a sua equipa e o Benfica.
Desta vez, num aranzel sempre fastidioso e estrafalário, diz que o árbitro devia ter sido condescendente com a idade dos seus jogadores na amostragem dos cartões.
O que ele nos diz, porém, é que as leis do antijogo, da dureza e até da violência, deviam apenas ser aplicadas aos mais velhos e experientes, talvez de outros clubes, esquecendo-se de que todos os seus jogadores são de maior idade. Acresce ainda que houve dois jogadores com cartões que já são trintões e outros já de meia idade futebolística!
Mas, mais importante do que isto, é que os seus jogadores apenas praticam o anti futebol que o seu treinador lhes incute. E, quanto a isso, vejamos algumas partes significativas de crónicas do que se escreveu a respeito.

“A equipa de José Mota mudou radicalmente da passividade de há 15 dias no Dragão para uma atitude intimidatória e de enorme rudeza, mas acabou por ser vítima dos seus processos… Jogar em apenas 30 metros e usar de todos os truques baixos para impedir os adversários de jogar futebol é uma atitude lamentável. Depois de há duas semanas no Dragão terem desfilado como meninos de coro, passaram de 15 para 28 faltas cometidas”. (João Querido Manha, in correio da manhã).

“Na primeira parte, o Leixões massacrou as pernas ao Benfica”. (António Pedro Pereira, in Diário de Notícias).

Não chega, claro, para convencer o denominado “Zé do boné”! Já diziam os meus avós, e os avós dos meus avós, que, “a burro velho mais vale matá-lo do que ensiná-lo”!
E o senhor “Zé do boné” quer fazer o frete ao seu amo. Só que não ganhou ainda nada com isso, nem se espera que venha a ganhar.
Mesmo que numa temporada comece por fazer o que alguns, geralmente da súcia, chamam de “brilharete”, o seu maior “curriculum” é fazer descer de divisão equipas que treina!
E nem a bênção “papal” da sua religião lhe tem valido de muito!


Termino, assinalando que no Estádio da Luz, num jogo do Benfica contra um clube que luta para não descer de divisão, estava praticamente tanta gente como num jogo entre dois ainda ditos clubes grandes, jogo que se jogou pouco tempo antes!

A Grandeza constata-se na realidade, não se mede aos palmos!

9 comentários:

  1. O Zé do boné fala assim, pura e simplesmente devido a facto de ter sido "diplomáticamente" humilhado na Luz! Mais nada. Levou 2 autocarros pra Luz e teve que voltar para casa no Vermelhão. Ainda queres maior humilhação? No Dragão baixou as calças, na Luz nem precisou pra levar 5.

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  3. Ah! Pois é, caro Benfiquista!
    O Zé do boné ensinou os seus meninos da mamã (trintões) a dar porrada e a não jogar futebol,
    Depois queria que o árbitro fosse um "papá" bondoso e compreensivo, perdoando as bordoadas que ele lhes ensinou a dar.
    Que os ensine a jogar futebol!

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  4. O autocarro qe o BICICLETA pôs á frente da sua defesa, ficou feito em sucata!!!

    Mas a fé cristã que se comunga na nossa Catedral, é tão forte, que perdoa tudo e a todos.

    Por isso, e que o nosso AMADO emprestou o VERMELHÃO, para que os caceteiros do LIXÕES, pudessem regressar a casa!!!

    Enfim, gestos de quem é grande!!!!!!!!!!

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  5. E MAINADA!!!

    Enorme GIL VICENTE, os gajos lá em cima tem medo, muito medo. E devem ter.

    Grande abraço caro amigo

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  6. Viriato
    Até agora só houve um autocarro de dois andares - ou melhor, um "concorde" que, com sorte à fartasana, se conseguiu safar sem ser chamuscado.
    Mas o tipo do "concorde", embora não saiba fazer outra coisa nas equipas que treina, gastou aí quantos aviões tinha, autocarros de dois e de um andares, tudo.
    E foi à viola...

    Maestro
    Os gajos lá de cima borram-se todos. Aliás, já estão todos borrados.
    Também, não é de admirar! Aqui há alguns anos atrás, o fisco penhorou-lhe a retrete!...

    Abrações aos dois.

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  7. Realmente, a submissão do Leixões ao Porto ainda não lhe deu frutos nenhuns. Só perdas. Deu-lhes o Beto e o que ganhou em troca? O empréstimo do Benítez! Se fosse o Benfica a negociar o Beto, o negócio não se fazia por menos de 2 ou 3 milhões de euros. O Diogo Valente nem ficou esta época, desertou para os amigos de Braga. Não sei que raio ganham os "bebés" com esta amizade que tem tudo menos reciprocidade.

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  9. Caro Bruno
    Eles, os dos Leixões, como todos os outros que vão na cantiga, são tão papalvos que o "papa" condenado, todo caduco, ainda os engana com pinta.
    Nos primeiros anitos, come-lhe os melhores jogadores em troca de submissão e de ajuda na permanência de divisão.
    Quando já comeu tudo e não tem mais nada para comer, vira-se para outro lado, engana outro ... e assim sucessivamente. O anterior desce, o seguinte sobe e é protegido, depois abandonado e desce...
    Até eles aprenderem, se não forem todos uns anos de primeira ... durante toda avida!

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