sexta-feira, 30 de outubro de 2009

O SENHOR "PROFESSOR", AS PATACAS E AS PATACOADAS

1. Não sei se o professor Jesualdo sofre com o mal das alturas.
Sofre de certeza do mal de ver ao perto. Sofre também do mal de ver ao longe.

Não sei se o professor Jesualdo foi algum dia professor, professor daqueles que ensina a sério, professor daqueles que é capaz de transmitir ensinamento.
Pouco lhe conhecemos de relevo no seu magistério. E o que lhe conhecemos dos últimos anos não é nada de diferente do que conhecemos de treinadores com a 4ª classe ou pouco mais que, no mesmo covil em que ele agora se encontra, também por aí se limitaram a aproveitar as benesses da corrupção desportiva implantada pelo “papa”.
De facto, apenas o conhecemos do aproveitamento petulante que consegue das benevolentes e fartas dádivas dos árbitros e da máquina da batotice desportiva semeadas pelo seu agora “papado”.

Sabemos, contudo, que se tornou no aluno mais aprendiz e zeloso da escola da corrupção desportiva condenada e que dá constantemente sobejas provas de ter bem aprendido a sabujice do meio sabidão e putrefacto em que mergulhou.

O professor Jesualdo sofre do mal de ver ao perto. É míope, muitas vezes daltónico, se lhe perguntam o que se passou no jogo da sua equipa e das benesses arbitrais com que ela consegue ir pontuando, responde que não reparou ou que não é da sua competência analisar o trabalho dos amigalhaços vestidos de preto.
Sofre do mal de ver ao longe, não porque não veja, afirma até que vê “muito bem” a centenas de quilómetros de distância o que se passa no “quintal do vizinho”!...
Só que vê tudo de olhos em bico mas isso é mal das lições que, como aluno diligente, aprendeu depressa naquela casa das “virtudes” da batota desportiva semeada há dezenas de anos e da qual ainda colhe frutos em abundância nada despicienda.

O professor Jesualdo também é dos que pensa ser crime que os Benfiquistas levem ao colo a sua equipa, vibrem com ela, a acompanhem para todo o lado, encham os cofre e as barrigas de fome dos clubes que visitam.
Mas já considera muito louvável que a sua equipa e as equipas satélites do seu “papado” sejam levadas ao colo pelos árbitros, nos seus jogos e nos dos seus rivais.
E não precisamos de ir mais longe, professor Jesualdo. Basta analisar o último jogo da sua equipa que só ganhou ao último classificado com as ajudas habituais, marcando golos em fora de jogo, vendo penaltis serem perdoados à sua equipa e vendo uma agressão descarada do seu carroceiro Bruno Alves ser branqueada e não avermelhada como devia.
Vendo … mas não enxergando, porque era “ao perto” ou era da competência dos “amigalhões”!...
Do outro lado, do tal que enxerga porque é ao longe, conquanto de olhos em bico, viu-se um árbitro a permitir um empate com um golo falso, numa tentativa de conseguir somar mais um benefício para o seu clube. Mas Jesualdo, que vê muito bem, já não viu isto, na sua vesguice selectiva!...

E não sou eu que o afirmo, professor Jesualdo! Afirma-o o denominado “tribunal de o jogo” – exceptuando um paranóico de um ex-árbitro que prolonga a sua paranóia nas letras que lhe permitem ir ajuntando e nas bacoradas que lhe concedem ir dizendo – afirmam-no os jornais desportivos todos e os não desportivos também.
O professor Jesualdo, como professor que se titula e o titulam, não abona uma classe em que há distintíssimos exemplos de bela e brilhante sabedoria de vida, de saberes, de competências e de transmissão de conhecimento.
Também é certo que nessa classe existem, como em todas as classes, exemplares do mau, mesmo péssimo professorado, naturalmente os que não querem ser avaliados.

Não é que o professor Jesualdo não queira ser avaliado! Até quer! Mas quer porque sabe que as “notas” da avaliação lhe foram sendo cozinhadas a preceito pela teia dos benefícios arbitrais implantados com a sabichice batoteira do seu “papa”.
Se ele fosse avaliado apenas pelos seus méritos, se não tivesse por perto a sustentar a sua “avaliação” as artes da “fruta”, dos envelopes, das viagens de férias, das visitinhas de árbitros à “sede papal” nas vésperas dos jogos e de todos os seus reflexos na mansidão do apito relativamente às suas cores, também seria certamente dos que engrossaria a fila contra a avaliação da pequenez do seu professorado.

O professor Jesualdo, com efeito, dá provas sobejas de mau professor, mesmo de péssimo professor, quando tenta abordar questões que são do seu ofício mas que não estão protegidas por mais do que pela sua sabichosa inteligência.
Daí que ele confunda os benefícios de uma simulação para uma equipa que está a perder e com ela e só com ela evita a derrota, com outra simulação para uma equipa que está a ganhar, que até devia estar a ganhar por bem mais não fora as tais ajudas arbitrais indirectas ao seu clube, e que terminou a ganhar por 6-1.
Não é apenas uma ignorância desculpável. É uma ignorância crassa, de um grosseirismo obsceno, não admissível em quem se intitula professor, tanto mais que lhe bastaria uma simples leitura das leis para lhe dar alguma luz a uma inteligência já completamente embotada pelos males que se foram descrevendo ele padecer.

Jesualdo, no fundo, não sofre apenas dos males de não enxergar ao perto e enxergar tudo em bico ao longe, numa vesgueira de destrambelhada e grosseira ignorância.
Jesualdo sofre, acima de tudo, de não se enxergar a si próprio!


2. Ultimamente, tem-se falado para aí numas patacas e nuns vinténs que, ao que parece, têm deixado espalhado o seu perfume fedúncio.
São patacas em decomposição acelerada pelo tempo em que nem dez réis valiam, quanto mais um vintém. Carunchosas, espalham por ai o seu fedorento odor.
Custou-lhe perder por 6-1, é natural, em especial porque até era capaz de se sentir numa equipa que julgava importante, maneirinha, mas que não deixa de ser pequenina. Pequenina, de resto, à imagem do seu treinador, das patacas carunchosas e putrefactas que a integram e dos que fazem juras de marcar, se jogarem, e o mais que conseguem é encaixar seis golos.

As patacas que tenham paciência. Sabem que já não valem nada há séculos.
É possível até que outros ganhem mais – nas últimas duas dezenas de anos – mas não lhes ganham por tanto!
Melhor, esses até são capazes de perder no próprio estádio por uns 4-0 contra a equipa de patacas mas, ao que pensamos, sem patacas que nada valem, sem o seu pequeno vintém furado de treinador e sem o rafeiro que jurou marcar e levou seis!

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

PINCELADAS ENCARNADAS

1. Quando o pesporrente Salvador veio com aquela do “deixem-nos preparar em paz o jogo com o Benfica” porque, acrescentava, “… alguns órgãos de comunicação social vão colocar notícias a dizer que o Benfica está interessado em jogadores do Braga … “, confesso ter-me vindo ao pensamento que a encenação da rasquice noticiosa, pelos actores e pelas personagens, havia sido combinada com o recorde de mentiras e das mentiras.
Não que o argumento saloio de Salvador, de tão gasto e tão pateta, fosse ter grande brado na comunicação social que, conquanto em grande parte avençada ao sistema de que ele é o agora pau mandado porta-voz, até ela vai reconhecendo começar a estar já esgotada com a discorrência mixordeira.

Também não, nunca pensei no jornal que os Benfiquistas conhecem e reconhecem pelo “nojo”.
Nada disso! Basta, de resto, apreciar a montagem daquele movimento sem rosto que apareceu à pressa a cozinhar um rosto e que de tanto bradar, “Benfica vencer, vencer”, acabou vencido pelos Benfiquistas que o cozinharam bem cozinhado mesmo antes das eleições. Um rosto que, mesmo julgando-se pimpão mas não passando de um medroso, lhe fugiu com o rabo à seringa.
Está certo que outra candidatura se “esmerava” na vassalagem de outros desejos de abocanhar direitos televisivos. Mas era uma figura tão caricata e desengonçada que nem os “senhores feudais” do regime nela apostaram um vintém, um vintém dos verdadeiros e não o vintém do pequeno Manel.
Por isso, direccionei-me logo para o recorde de mentiras e das mentiras, um jornal que os Benfiquistas conhecem e reconhecem como um pasquim que não é, relativamente ao Benfica e aos Benfiquistas, menos nojento do que o dito “nojo”.

Afinal, foi o seu irmão símio, o correio de mentiras e das mentiras!
No entanto, resta-me uma consolação. Falhei por muito pouco, uma vez que a relação simiesca é muito próxima pelo menos na nojeira.


2. O correio de mentiras e das mentiras foi, de facto, o escolhido desta vez para de novo resplandecer na sua chico-espertice tradicional. Como disse alguém, a notícia da podridão e da mediocridade em que está enredado o jornalismo já passou à demonstração prática do espectáculo horrendo das suas entranhas.
Este jornal titula que « Sp. Braga recusa vender João Pereira», para logo acrescentar, « o Sp. Braga recusou vender João Pereira ao Benfica no início da temporada e não transmitiu ao próprio jogador o interesse dos encarnados».
Os benfiquistas - e até talvez ninguém com um palmo de testa - nem sequer se escandalizam com esta bacorada de encomenda. É claro que o noticiador é tão pateta e ignorante que nem sequer notou que põe no presente um título e no passado a acção discorrente desse título.
Mas não se fica por aqui pois escreve a seguir que «António Salvador negou qualquer interesse das águias no lateral», para finalizar ainda com outras supostas palavras de Salvador que também teria dito, «nunca o Benfica quis contratar qualquer jogador do Braga à excepção do César Peixoto»!


Este correio de mentiras e das mentiras é tão ignorante e o seu jornalismo é tão medíocre que nem enxerga as contradições que escreve e que se está constantemente a desdizer.
É a sua imagem de marca e a sua aldrabada já não surpreende ninguém!

O Benfica nem sequer se deu ao trabalho de replicar, tão grosseira e nauseante é a porcaria que a si própria se conspurca.


3. É evidente que o símio recorde de mentiras e das mentiras não podia ficar de fora do concerto rasquento e tinha de ajudar a compor a sinfonia da mediocridade.
Mas foi por outro caminho.
Qual puto ranhoso e nojento, dedicou-se às guerras, uma espécie de batalha naval que engendrou entre Salvador e Luís Filipe Vieira, com os seus fracos dotes de imaginação e ausência de capacidades da sua massa cinzenta para ser fiel ao rigor e à verdade jornalística.
Ruminando na sua resmunguice de puto pelintra, fala de “novo capítulo” da sua “batalha naval” e, sabendo-se sabichoso na arte do afundanço da sua estupidez, respiga que «convém relembrar que o presidente das águias está em tribunal por uma acção movida pela Britalar».
Saltitão e doidivanas, porém, devaneia entre a sua “batalha naval” e o “monopólio”. “Milhões para cá, milhões para lá, tu deves isto, eu não devo nada”!
Depois, como um puto rameloso, julga ter a sua “batalha naval” concluída a contento!
É claro que não tem discernimento suficiente para reparar que nem sequer tocou no “porta-aviões” chamado Sport Lisboa e Benfica. Por isso, nem uma palavra sobre a acção judicial que o Benfica intentou contra a empresa de Salvador, reclamando desta trabalhos orçados e pagos … mas não feitos!
Essa acção corre igualmente nos tribunais.


Podem vir falar em rigor, objectividade e verdade na informação. Podem falar presunçosamente em código deontológico e deontologia profissional.
Como alguém com grande reputação no meio disse, «há gerações de jornalistas que nunca leram o código deontológico nem sabem o que isso significa».

Todos os dias, todas as horas, nós, Benfiquistas, deparamos com elas!

terça-feira, 27 de outubro de 2009

O PEQUENO MANEL



Manuel Machado é um pequeno ser que um dia bem cedo se colocou a jeito de merecer as graças do “papa” corrupto e mentiroso. Treinava ele uma equipa recém-promovida e perdia com o seu Moreirense frente ao Benfica. Começou aí o seu afrontamento ao Glorioso e a sua pequenez, numa cruzada para se colocar em bicos de pés e poder agradar ao centro do poder corrupto.

Só agora o presidente actual do clube que treina vem reconhecer que este Portugal é um país de rafeiros. Sabe ou pressente que os seus rafeiros há muito que farejam uma côdea do “papado” que até agora, no entanto, se tem comportado de ouvidos moucos.
E do que viu e ouviu, julgou muito bem chegada a hora de chamar os rafeiros que são rafeiros lá da casa pelos seus nomes.
Naturalmente que se não referia apenas ao pequeno Manel, mas se estava a referir ainda ao outro rafeiro lá do sítio, ao que ladrou marcar um golo, se jogasse.
Este rafeiro abriu a boca, entrou mosca! Se agradou ou não ao reino do “papa”, sua pretensão, não se sabe ainda. Mas que tentou ladrar-lhe para lhe soar aos ouvidos, ai isso ladrou!
Mas, por agora, só vamos conversar com o pequeno Manel.

Num descaso da sua sovinice, o nosso pequeno Manel até elogia Jesus como o "Mestre da Táctica".
E que bem que assenta o título competente a Jorge Jesus! O futebol é acima de tudo táctica. Táctica na lide com o balneário, táctica na lide da coesão do grupo, táctica na lide do insuflar espírito vencedor, táctica na lide de privilegiar o colectivo da equipa em detrimento das individualidades, táctica na lide do conhecimento do adversário, táctica na lide da distribuição e redistribuição das suas “peças”, antes e perante o desenrolar do jogo.
Jorge Jesus tem sido neste Benfica, de facto, o Mestre da Táctica de bem jogar, bem triunfar e bem golear.

Mas a distracção do pequeno Manel foi apenas um acaso do descaso porque logo a seguir se virou de frente para o espelho e desatou no murmúrio dos psicóticos, vendo-se refastelado a "mascar chiclete de boca aberta" e a "praguejar no banco de suplentes".
Surpreendido, arrebitou mais um pouco o bigodinho, trejeitou a boca um pouco à banda, esticou o pescoço e julgou-se preparado.

Peito para fora, pescoço esticado, jeito na gravata, assim se apresentou o pequeno Manel no Estádio da Luz, confiante em árbitro amigo que, por sinal, nem sequer o desenganou pois lhe permitiu um golito falso como judas que quase o levou a fazer o manguito.
Mas não se recordou do “Mestre da Táctica”, aliás, um lacónico lampejo de consciência. E o Benfica do Mestre da Táctica levou a equipa do pequeno Manel à boca, mastigou-a vezes sem conta e a seguir atirou-a ao chão, toda destruída.

E o pequeno Manel arrafeirou-se refinadamente, de tal modo que até o presidente do seu clube se não conteve. Como gosta de “ficar à frente de alguém tão especial”, ficou à frente dos quatro dedos da mão de Jorge Jesus, quando a sua equipa chupou o quarto, se bem que os “quatro” eram para os defesas do glutão, a equipa do Benfica.
Vai daí, ainda mais pequenino, sovina e traquina, o pequeno Manel corre para os espelhos do balneário da Luz, que são obra de arte de primeira categoria, coloca-se na sua frente, mira e remira o pelintra que vê reflectido e desata na sua bobice paspalhona:
“Vintém é vintém”!
Mas vintém já não existe!
Então, dá de chofre com aquela pequena e ridícula figura e murmura:
“Cretino é cretino”!

E será que agora acertou?
Acertou porque de novo se mirou e remirou e decifrou a figura reflectida do traste que se encontrava frente ao espelho!
Depois, calou-se num murmúrio triste, não rabugento mas melancólico:

«Fui triturado, mastigado, comido, destruído, atirado ao chão!
A mascar chiclete amarela!...
Ou era azul?
Raio de sorte!
Desta vez, a chiclete estava pintada de vermelho!...
E não era o sangue de Jesus!...
Que cruz me faz carregar o Jesus que me assombra!
E plantou-me ele nas ventas com quatro!...
Afinal, só parou aos seis!...
E eu de boca aberta ... a ser devorado por esta chiclete toda de encarnado engalanada!
Ora porra!...
Porra, não, carago!...
Carago não, carago!...
Agora sou eu, pequenino, pequenino, qu’ estou p’rá’ qui a praguejar como um rafeiro desalmado!»

domingo, 25 de outubro de 2009

PACIÊNCIA … SALVADOR … E O JORNALISMO MEDÍOCRE

Paciência continua a sua representação grotesca de bobo da corte do reino da corrupção desportiva condenada na forma tentada. É o triste fado que está guardado e resguardado para os imbecis que julgam ser alguém, não por imporem os seus méritos, de que até eles desconfiam, mas por lamberem bem as botas dos seus senhores.
Aqui há pouco tempo, para lembrar que também faz por existir – como comediante do burlesco, naturalmente – vomitava contra a euforia e o entusiasmo dos adeptos do Benfica. Numa palração desconjuntada, dizia que a “arbitragem sente a pressão dos estádios cheios de benfiquistas, deixando-se influenciar pelos futebolistas que tentam arranjar faltas”.
Paciência, na sua palurdice, também é dos que consideram que os Benfiquistas estão proibidos de estar eufóricos com a sua equipa, proibidos de a acompanhar seja a que estádio for, enfim, de assistir aos seus desafios de excelente futebol.

Mas Paciência é assim! Na sua bobice, está sempre a olhar para o chão quando a equipa que treina é beneficiada! Até parece ser espertalhaço, guardando toda a sua atenção e o seu olhar apalermado apenas para quando lhe convém.
E conveio-lhe agora no jogo com o Rio Ave!

Para o bobo da corte do reino da corrupção desportiva condenada por tentativa, a euforia dos adeptos Benfiquistas é um crime porque pode, num devanear da sua néscia mente, influenciar os árbitros!
Mas ser objectivamente levado ao colo pela arbitragem, desde o “papado” do seu “senhor”, pagar viagens de férias a árbitros, recebê-los em casa na véspera dos seus jogos, dar-lhes cafezinhos e envelopes recheadinhos de … “conselhos familiares” para acalmar as mãezinhas dos ditos, proporcionar-lhes “fruta” em bacanais adequados à “solenidade” da ocasião, revolver influências impudicas para libertar jogadores de castigos que até são demasiado benevolentes, tudo isso é apenas mérito de uma gestão … “brilhante”!...
Tanto quanto se sabe, Paciência, na sua truanice, nunca se lamentou de tais “méritos”!
Não admira! Estava sempre a olhar … para o chão!...


Salvador quer ser o rei bobo. Se já tem Paciência, então é preciso chefe. A bobice tem de ser orientada!
Desta vez, Salvador orientou a sua truanesca actuação para os “media” e mais propriamente para aqueles que se tornaram igualmente nos reis bobos do jornalismo português.
Com efeito, o jornal “o público” – que também prima pela bobice no que ao Benfica diz respeito – foi o de maior contenção, uma vez que se limitou a colocar como título, «António Salvador pede para que "deixem o Braga preparar o jogo com o Benfica em paz"».
Já o “mais futebol” é mais fiel à sua habitual parlapatice e dor de corno, uma vez que chama para título da sua paródia de mediocridade endémica, «Salvador antecipa interesse do Benfica em jogadores do Braga», conquanto se desminta logo a seguir, quer com o desenvolvimento da notícia, quer fundamentalmente com o esforço que faz para colocar em discurso directo o palreio do presidente bracarense.
No cume da pelintragem, contudo, o recorde de mentiras tem o seu lugar sempre assegurado. De facto, este subverte tudo, mas haja alguma benevolência porque se desconfia que por lá não há ninguém capaz de noticiar melhor. O seu título é simplesmente patético na sua relação com o conteúdo das balbuciadelas de Salvador. Não está com meias medidas e escreve logo na primeira página – que a fazer publicidade da sua mediocridade jornalística não se acanha – «António Salvador acusa encarnados de manobras de desestabilização».

Mas, afinal, o que disse Salvador de fundamental, a respeito?
Segundo as transcrições em discurso directo do “mais futebol” e do “público” – do recorde de mentira nada se sabe porque se não lêem palermices a pagar – somente isto:

« … eu sei que alguns órgãos de comunicação social vão colocar notícias a dizer que o Benfica está interessado em jogadores do Braga … »

Associa-lhe um pedido:

« … Gostaria que a comunicação social nos deixasse trabalhar em paz. Até agora fomos líderes e fizeram isso, espero que continuem … »

Salvador reconhece que a comunicação social tem deixado o Braga em paz, embora sendo a sua equipa a líder do campeonato. Contra essa paz barafustaram em tempos não muito idos, ele e o seu treinador, demonstrando bem o seu despeito por tamanha “desconsideração”, sem atentarem na tacanhice da sua pequenez.
Pois agora é Salvador que fantasia uma hipotética atenção noticiosa sem perceber que ela, se ao Braga se referir, será somente por espúrio reflexo porque o fluxo das atenções se centrará sempre no Benfica. Será sempre pelo Benfica que, em pura excrescência, a comunicação social se referirá ao Braga.

Mas, pelo menos os jornais que dão relevo à notícia, a comunicação social comporta-se de novo como estúpida e até contradiz de imediato o medo de Salvador. De facto, acostumada que está em ser “curiosa”, nem sequer questionou os por quês das notícias sobre o devaneio do hipotético interesse do Benfica nos jogadores do Braga.
Será que considerou Salvador um parceiro e “respeitou” as suas “fontes” como as deusas da pureza virginal que não podem ceder à mínima tentação, conquanto ela seja de valor humano muito superior?

Tudo isto, no entanto, está em consonância com a triste realidade jornalística nacional. Salvador não afirmou que o Benfica estaria interessado em jogadores do seu clube. O que ele disse “ipsis verbis”, segundo a transcrição jornalística, é que alguns órgãos de comunicação social iriam colocar notícias sobre esse imaginoso interesse, deixando implícita apenas a ideia de pura invenção jornalística o que, de resto, não é novidade para ninguém pela recorrência que se tornou o modo habitual de fazer jornalismo em Portugal.


O jornalismo português, efectivamente, desceu muitos lugares no ranking mundial. E não sou eu que o afirmo, mas jornalistas excepcionais, uma excepção que só confirma a regra.
Para melhor se apreciar esta autêntica porcaria, nada mais fiel do que citar excertos desses grandes jornalistas.

Baptista Bastos, pronunciando-se sobre um debate televisivo e sobre dois jornalistas com cargos importantes em jornais diários, dizia só isto:

«São dois zelosos burocratas medíocres, que os acasos do descaso fizeram trepar a postos importantes em dois jornais».

E Emídio Rangel não se ficava atrás! Aprecie-se:

«O jornalismo português deu nesta semana uma triste imagem de si próprio num gigantesco palco chamado ‘Prós e Contras’. Nunca se vira tal coisa. Havia notícia da podridão e da mediocridade em que está enredado tal jornalismo mas nunca se tinha apreciado o espectáculo horrendo das entranhas. Tudo às escâncaras!!! Sem dúvida, bem pior que a política, porque, afinal, o número de ‘cabos de esquadra’ a dirigir importantes órgãos de comunicação social é um susto»…

« … Temos, por um lado, novas gerações de jornalistas que nunca leram o código deontológico nem sabem o que isso significa. Temos, por outro, jornalistas seniores a desempenhar funções de direcção dando exemplos patéticos da ‘praxis’ jornalística. Há os que participam e dinamizam inventonas, outros que se vão pavoneando com uma retórica fundada nos princípios da ‘dor de corno’ quando perdem a oportunidade da notícia, outros ainda tão cheios da sua chico-espertice que ganham as paradas mas não olham a meios. Outros que se põem em bicos de pés mas que não chegam a existir».

Melhor retrato da realidade jornalística actual não podia ser pintado, até pela excelsitude dos seus “pintores”. E foi com esta podridão vendida e avençada que o Benfica e os Benfiquistas se tiveram de confrontar durante anos!
Bendita a hora em que o Benfica conseguiu colocar à mercê dos Benfiquistas o seu jornal “O Benfica” e a sua televisão, a “Benfica TV”.
Podemos, por isso, nós agora, Benfiquistas, rirmo-nos do extremo e impertinente ridículo em que esta podridão e mediocridade jornalística se enlameia.

sábado, 24 de outubro de 2009

AO SABOR DO VENTO ...

1. O Benfica entrou ontem nas tão desejadas provas dos nove, naquele exame por que tanto anseiam os benfiquistas mas, em especial, os que esperam ardentemente o seu deslize e a confirmação de que a demonstração do seu futebol tem sido até agora apenas … fogo fátuo!...
Com efeito, o Benfica vencedor causa demasiados engulhos a certa gente provinciana – pouca, felizmente – que vê ameaçadas as posições em que se instalou à custa da batotice desportiva pela qual alguns apenas foram condenados na forma tentada.
Para tal gente, existem duas torturas fantasmagóricas. É o Benfica que vence e convence e que faz renascer as suas angústias de seres pequeninos que se julgam grandes apenas quando os outros estão em dificuldades. E é o Benfica que, vencendo e convencendo, arrasta consigo multidões, mexe com Portugal inteiro, coisa que eles não conseguem, por mais que tentem, tão pequeninos são e se sentem na dimensão do seu bairro citadino.
Porém, a tão almejada primeira prova foi superada com alta distinção. Uma equipa inglesa de gabarito, a equipa inglesa mais titulada a nível europeu, o que muita gente esquece por conveniência estrutural e conjuntural, sofreu a maior goleada infligida a equipas das terras de Sua Majestade, desde há cerca de 40 anos. Mais concretamente, desde a época de 1970/1971.
E o Benfica superou essa prova com quatro golos de bola corrida e apenas um de bola parada. E nem sequer precisou desse golo de bola parada para fazer vergar a equipa inglesa sua adversária.

2. Espera-se – com pouca convicção e entusiasmo, atendendo à tacanhez da fonte – que o Senhor Dr. Barroso agora já tenha ao menos uma dúvida metódica sobre se o Benfica não estará a caminho de ser uma grande equipa, a praticar o melhor futebol – melhor, muito melhor do que o seu Sporting – aquele futebol que ele escreveu ser o único que emergia dos golos de bola corrida e que correspondia aos campeões.
Será que o Senhor Barroso, homem catita no seu cronicar atabalhoado sobre o futebol, já será capaz de distinguir e reconhecer que a qualidade do futebol do Benfica, principalmente no confronto com o futebol da sua equipa, o distancia sobremaneira do Sporting candidato ao título?
Será, Senhor Barroso, que é o entusiasmo da imprensa que faz com que o futebol jogado do Benfica pareça melhor do que na realidade é?
É claro que o Senhor Barroso olha de esguelha, como todo o sportinguista, no que ao Benfica diz respeito. Ele considerava que o Benfica não jogava nada de especial, pois apenas marcava muitos golos de bola parada. Nem sequer era capaz de verificar que bastavam os golos marcados pelo Benfica de bola corrida para ultrapassar os golos que o Sporting marcou, de bola corrida e de bola parada.
O Senhor Barroso é, de facto, o espelho de muitos outros Barrosos do burgo. Tal como eles e no que tange às suas opiniões sobre o Benfica, só sabe bolçar tontices num presuntuoso gesto depreciativo e grotescamente impante.

3. Fucile é mais um escarro de lavagem cerebral bem engomada que aquela casa produziu em alternativa a uns certos “contactos usuais” que, adequadamente à “lavagem automática”, sofre quem se não deixa ensaboar na lavandaria das antas com o detergente da lavagem dos resquícios da inteligência que o novo “caloiro” possa transportar.
Normalmente, aquela escola da batotice desportiva condenada por tentativa de corrupção, faz uma recepção ao caloiro com limpeza “tide” das escorrências com que o pretendente a pupilo se apresente contaminado.
De cérebro bem lavado e bem untado de superfluidade à moda da casa, Fucile só pode vomitar tontarias como a de que a equipa do seu clube é a que melhor joga, embora não veja jogar as outras!... Nem mesmo em sua casa, acrescenta … que ele é muito “selectivo”!…
Mas sabe tudo o que se passa ao redor!... Por isso, pode estabelecer uma tabela, a sua tabela! O FC Porto (e Fucile, naturalmente), têm, de facto, jogado de “forma espectacular”! Tão “espectacular” como se viu no último jogo contra uns pobres e toscos diabos que ainda não sabem por que os deixam andar a exibir o seu triste e desengonçado futebol naquele escalão europeu! Talvez estes pobres diabos se tenham sentido mais confortáveis depois do jogo do dragão por verem que, afinal, não estão muito sós nas sua pobreza futebolística.
A equipa do FC Porto não é, todavia, tão espectacular como espectaculares são as suas ridículas e atoleimadas tiradas de Fucile!
Quanto às goleadas, a personagem aprendeu depressa e bem a “oração de sapiência” com o seu “papa”, faltando-lhe talvez saber “declamar” como ele.
E nem sequer seria preciso grande esforço mas um cérebro bem lavado não tem excrescências de tino.

4. Dá gosto ver a azáfama dos porta vozes do “papa” condenado na sua (sub)missão de desagravo pela condenação.
Valentim Loureiro foi anos a fio presidente de uma câmara municipal e presidente da Liga de Clubes. Ainda agora é presidente da mesma câmara e acumula com a presidência da assembleia-geral da mesma Liga.
Nunca Salvador teve o menor prurido acerca disso, nunca se lhe ouviu qualquer preocupação pelo bem dos clubes com a acumulação de funções. E Valentim Loureiro até já foi condenado e encontra-se arguido por vários crimes de lesa futebol.
Só que Valentim Loureiro nunca foi presidente de direcção de uma Liga cuja comissão disciplinar condenasse o seu patrono “papal”!
E Hermínio Loureiro foi!
E Valentim Loureiro nunca apregoou que desejava limpar o futebol da porcaria que o enlameava!
E Hermínio Loureiro fartou-se de apregoar que tentaria essa limpeza e conseguiu fazer alguma coisa de importante que o “papa” de Salvador não perdoa!
Todo o mundo de futebol sabe de cátedra que, com Valentim Loureiro ou outro presidente da laia, nunca o “papa” teria sido condenado como foi!
E é só isto que faz falar Salvador, aliás por razão própria e por encomenda!
Agora, pensa ele – e talvez com alguma razão – calha a vez ao seu clube receber algumas graças migalheiras do “papado”!
Até cair mirrado para o lado, no fundo da pedreira, tal um Boavista!
É só chegar o momento do desperdício. Depois, o “papa” manda embrulhar no caixote dos resíduos e chutar de encomenda, à sua sorte e desdita!

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

MISERABILISMO PROVINCIANO

Na sua tradicional e descabelada crónica semanal em a bola, Miguel Sousa Tavares consegue escrever ainda “nortadas” cada vez mais … desnorteadas. Desta vez, insurgiu-se contra as verdades para ele muito “dolorosas” que Fernando Guerra escrevera em crónica há uns dias atrás.
Escrevia Fernando Guerra nessa sua crónica, “latu sensu”, que Pinto da Costa nunca deixou de ser provinciano, pequenino, com as “guerras” imaginárias que o seu subconsciente – ainda mais pequenino, podemos nós acrescentar – tecera nos meandros da sua pequenez. Por isso, apesar de o seu clube ganhar, Pinto da Costa nunca deixara que o FC Porto crescesse sequer à escala nacional, antes se acantonara entrincheirado num bairro de uma cidade.
Fernando Guerra pronunciava-se acerca das mais uma vez tresloucadas paranóias que Pinto da Costa tivera nos poucos momentos em que aparecera esta época e, ainda assim, apenas para se manter pequenino e provinciano, com os olhos em bico somente para o seu arvorado “inimigo” e não apenas adversário de um desporto que devia ser saudável … para mentes sãs!…

Miguel Sousa Tavares replicou que não senhor, o Porto havia crescido e muito, embora concedendo na apreciação da “guerra” regionalista, vesga e sem sentido, mas que só acontecera, acrescentava, nas primícias do “imperialismo portista” de Pinto da Costa, que este teria tido consciência da tacanhez e “reparado” a sua bizarria.
Deu como exemplo da actual dimensão “nacional” o facto de o FC Porto ter sido o clube que nas três épocas precedentes teve maiores assistências no seu Estádio.

Sousa Tavares, na ânsia de mostrar serviço, nem verificou que este seu argumento das assistências contradiz o que pretende demonstrar. Efectivamente, as maiores assistências no seu estádio só provam, precisamente, o regionalismo da pequenez do seu clube. Para que o seu clube pudesse ser considerado de nível nacional, seria preciso que Miguel Sousa Tavares demonstrasse que o FC Porto foi o clube que maiores assistências mobilizou em todo o território nacional.
E isto, ele não pode demonstrá-lo porque o seu clube não mobiliza praticamente ninguém fora do seu acantonamento e trincheira.
Ainda agora se provou isso. No Jogo com o Paços de Ferreira, o Benfica fez com que o estádio da Mata Real “rebentasse pelas costuras”, tendo mesmo os dirigentes do clube anfitrião pensado previamente ao jogo em aumentar a sua capacidade com bancadas suplementares amovíveis.
Pois o FC do Porto, ali tão perto, a um saltinho do seu acantonamento, apenas conseguiu que na Mata Real estivessem quatro mil e poucas pessoas!…
Ou seja, bastante menos de metade da sua capacidade normal!

Escreve ainda Sousa Tavares que o FC Porto é o único clube português de nível internacional, o único que leva a conhecer Portugal lá fora, um clube fundador do G14. Para o comprovar, repisa de novo mais uma mistificação da histórica, escrevendo que o FC Porto foi … campeão mundial!...
É o bocejar de uma pretensão desejada e sonhada quanto nunca concretizada. De facto, conhecido lá fora continua a ser o Benfica, mesmo sem conquistas nas últimas duas décadas. O Benfica, sim, tem historial e deu a conhecer Portugal quando Portugal era desconhecido.
Por outro lado, o FC Porto nunca foi campeão mundial de clubes porque nunca participou em tal campeonato, desde que este foi instituído. O FC Porto ganhou apenas duas taças Toyota, aquilo a que reduziram a anterior taça intercontinental disputada a duas mãos entre o campeão europeu e o campeão sul-americano.
Depois, Miguel Sousa Tavares escamoteia que o FC Porto só foi fundador do G14 por segunda escolha porque o primeiro convidado português foi, disse-se, o Benfica. Só que as trafulhices de Vale e Azevedo, em especial com o MU devido à transferência de Poborsky, fizeram com que este clube vetasse a entrada do Benfica comandado por tal espécime de presidente.
De resto, ainda há muito pouco tempo o Benfica foi considerado o 9º clube melhor da Europa em provas da UEFA disputadas no século XX. E este século em que estamos ainda é uma criança!...
E o FC Porto ficou vinte – sublinho, VINTE – lugares atrás!
É uma distância nada despicienda para quem tenha um pingo de vergonha e se recuse a manipular a História e a realidade dos factos. Mas, para os lados do clube de Miguel Sousa Tavares, inventa-se “história” e até se tem o topete de pensar que essa “história” inventada se há-de impor à História real, à Historia vivida pelas gentes, à História verdadeira.
Não, o que interessa são as “estorietas” de cordel à moda do “papa” condenado e mentiroso.

Miguel Sousa Tavares está há muito tempo contaminado por essas “estorietas” que ajuda a modelar com os seus fracos recursos escriturais. Sousa Tavares, com as pretensões de ser uma figura importante da escrita e da História – legitimamente, como qualquer ser terreno – devia começar por refutar e não aderir às falsidades históricas que o presidente do seu clube engendrou, não apenas com a data da fundação desse clube mas também com o mito do dragão.
Por isso, Miguel Sousa Tavares, com as suas pretensões de homem culto e fiel à verdade, devia ajudar a apresentar provas históricas que comprovassem quais os torneios e jogos em que o FC Porto interveio nos anos que o presidente do seu clube lhe inventou. E que comprovassem também quantos dragões de ouro – ou de prata, ou de lata – o FC Porto entregou aos seus filiados antes de 1984, porque a História desconhece qualquer entrega de tal símbolo.
Miguel Sousa Tavares, se tem amor ao seu clube, nem devia admitir que figuras gradas da fundação do mesmo – Monteiro da Costa, acima de todos – ficassem no esquecimento, nem que um mito tão mítico quanto o símbolo se substituísse ao verdadeiro símbolo do seu clube.
Porém, Miguel Sousa Tavares não se importa minimamente com a verdade histórica. É torna-se conivente com as tramóias desta índole.

O FC Porto actual é um clube que só tem “história” sem História, nos anos inventados por Pinto da Costa, e história conspurcada, nos anos em que este tem sido seu presidente.
E, com isto, o FC Porto tornou-se, de facto, conhecido lá fora … como um dos poucos clubes europeus e o único clube do futebol português a, para já, apenas tentar corromper a verdade desportiva.

Em Portugal, para além desse conhecimento, apenas é conhecido por um clube de bairro acantonado na sua trincheira de pequenez provinciana, fiel à imagem do seu presidente condenado.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

AS “VENDAS AO DIABO”

Bettencourt continua o seu périplo de sacudir a água do capote e de encobrir as suas enormes deficiências e as do clube de que é presidente com as suas frases disparatadas, sem sequer perceber minimamente que essas frases são a mera réplica reflectida no espelho que ele e o seu dito clube trazem sempre à frente para se mirarem.
Compreende-se perfeitamente o desconforto de se não poder sair da borrasca em que se meteu, até porque não teve capacidade e competência antes para perceber o buracão onde há anos começaram a enterrar o seu clube.
De facto, um presidente que não soube nem sabe distinguir os malefícios de uma associação aos poderes corruptos e se continua a deixar enredar nas tácticas do eucalipto, não consegue mais do que dizer frases ocas de conteúdo para encobrir uma realidade que nem o próprio parece ainda ter percebido ou, então, começa a sentir-se confortável no encantamento de sereia em que se deixou armadilhar.

Bettencourt diz que “não está disposto a vender a alma ao diabo” e com razão. Quem já vendeu há uns bons anos essa alma ao diabo já não tem mais nenhuma que possa vender. E depois de tão chupada, já nem o diabo agora a comprava, se alma o Sporting tivesse ainda para vender.
Na mesma altura, Bettencourt também discorreu sobre a saúde financeira do seu clube e disse não querer “que alguém um dia mais tarde venha dizer, o senhor hipotecou as receitas do futuro”
Ora, Bettencourt nem se deu conta ainda que, sob esse aspecto, pode estar perfeitamente descansado. Ele não hipotecará, com certeza, quaisquer “receitas do futuro” porque ele nem receitas do presente tem para hipotecar … até para pagar o passado … e o passivo astronómico do grupo de empresas do seu clube!

O Sporting já vendeu tudo o que tinha – os seus parcos tarecos, aliás – sendo os horizontes de receitas que se vejam apenas visões miríficas porque se encontra totalmente “chupado” pelo “eucalipto” à sombra do qual se acolheu.
O Sporting, repete-se, já há uns bons anos vendeu, inclusive, a própria alma ao diabo refastelado nos meandros da corrupção desportiva.
Agora, até nem a relva de Alvalade o Sporting tem para vender! E já vai na sexta, isto é, uma por ano!
É triste, de facto, que nem a relva se sinta “confortável” naquela arena riscada por arquitectos vesgos e dirigentes ceguetas no controle da vesgueira arquitectural.
Como se hão-de lá sentir bem e confortáveis os seus adeptos?!...

Os sportinguistas, são, efectivamente um rico “exemplo para outros clubes”! Bettencourt não se tem enxergado bem no espelho de Alvalade deserto de adeptos. Nem se sabe por que ele não tenha reservado para si um daqueles lugares que o seu clube quis impingir aos invisuais!
Afinal, onde está a diferença de vistas?!!!

Luís Figo, ao que dizem, é sportinguista, conquanto nem se importasse ainda júnior de trocar o Sporting pelo Benfica só por causa de um maior proveito salarial. A troca não foi avante porque os dirigentes do Benfica, eles, sim, um exemplo para os dirigentes do Sporting, não quiseram valer-se da desgraça.
Mas este grande jogador de futebol também já disse que um dia gostaria de ser presidente do seu presuntivo clube.
Todavia, não é com afirmações indesmentíveis da verdade que o conseguirá. Num clube em que são os próprios adeptos a dizer e a escrever que os dirigentes raramente lhes falam a verdade e, por isso, são eleitos com 90% dos votos, todo aquele que se arriscar a ser sincero tem os dias contados na sua ambição à presidência do dito.
Acresce que, afirmações públicas que elogiem o Benfica e os adeptos Benfiquistas, retiram logo todas as mínimas veleidades com que ainda pudesse sonhar.
Por isso, ou Luís Figo muda de discurso e começa a abençoar a aliança sacrílogo-corrupta e a dizer mal de tudo quanto é Benfiquista, ou então bem pode dedicar-se a outros afazeres. De nada lhe valerão os seus recuos tácticos que se debrucem sobre outros pormenores que não os enunciados. De nada lhe valerá, efectivamente, vir dizer depois que “o Sporting é um clube que segue uma filosofia adequada em Portugal”! …
Não é que isso seja verdade, mas não chega! O Sporting, que se acolheu entusiasticamente à sombra do eucalipto para ser chupado e ficar apenas com as migalhas que restassem e enquanto restassem, segue apenas a filosofia do maltrapilho que, sem eira nem beira, vai assobiando na dureza da alcova que conseguiu debaixo da ponte, sem outra preocupação que não seja o sonho de uma noite mal dormida.
Não é uma filosofia de vocação ou de devoção! É uma filosofia de necessidade inevitável!

Tal como afirmou Bettencourt, os sportinguistas são assim, “nas horas difíceis não se escondem”! Só não se vêem em Alvalade, nem sequer nos dias dos jogos do seu clube!
E os poucos que resistem, aprenderam o hino mais apropriado ao desempenho da sua equipa: a assobiadela monumental da vinda, da estadia e da despedida!
E vivem o Sporting “de cabeça erguida” … quando os seus dirigentes dizem mal do Benfica e de tudo o que é Benfiquista, os enganam ou lhes escamoteiam as verdades, ao mesmo tempo que abençoam a aliança “papal” que os há-de acabar de secar até ao tutano como já secaram outros à sua volta!

Faça-se a sua vontade … de cabeça erguida ou de cabeça baixa, tanto faz !...

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

O ASSOMBRADO

Pinto da Costa é um assombrado desde sempre com o Sport Lisboa e Benfica. A sua fobia tem sido tão aguda que o levou a que o clube de que é presidente nunca vencesse por ele próprio mas vencesse sempre contra o Benfica. E assim tem conseguido que esse clube, apesar de ir vencendo, continue cada vez mais pequenino.
Para tentar sublimar o seu terror doentio, não hesitou mesmo em recorrer à tentativa de batota desportiva pela qual foi condenado apenas na justiça desportiva e ainda cumpre pena.

No decorrer da presente Liga Sagres, Pinto da Costa tem aparecido poucas vezes frente aos microfones e às câmaras, de tal modo que se pode dizer ter ele aparecido muito mais vezes sentado nos bancos do tribunal, bastas vezes na condição de réu. Aliás, tribunal é quase a segunda casa do presidente condenado, de há uns tempos para cá.

Por falar em tribunal, ainda está na memória das gentes o destrambelhamento do motorista de Pinto da Costa e também arguido no mesmo processo – é um “papa” que só trabalha com pessoas da sua confiança – ao atropelar um jornalista e ao não parar sequer para prestar assistência, desobedecendo mesmo à autoridade policial.
Claro que o arguido era o próprio Pinto da Costa, não o “papa” condenado porque este é o presidente do clube igualmente condenado. Mas foi a SAD deste clube que veio responder por ele. E veio tentar fazer de parvo toda a gente, mesmo aquela que não o é nem o quer ser e que é a grande maioria.
Disse essa SAD, efectivamente, que no carro do arguido Pinto da Costa e do co-arguido seu motorista apenas se sentiu um “pequeno e usual contacto”. Estava a lembrar-se da antiga profissão do guarda Abel e dos seus “contactos usuais”, tão usuais quanto o necessário.
E, quanto à estridente apitadela do polícia a mandar parar o bólide, toda a gente a ouviu pela televisão menos os que estavam interessados em fugir e não em prestar contas.
Mas, tudo bem, naquela cidade as autoridades são as que o “papa” condenado determina que o sejam. E ele determinou que, quando fosse preciso fugir, assim fosse avisado. E determinou também que fosse a própria PSP a julgar a sua fuga e não outra vez um tribunal que, de tribunais, já ele começa a andar farto!
Pinto da Costa desobedeceu à ordem legítima de uma autoridade?
Nada disso, disse a própria autoridade dessa autoridade!
Também, quem é que ainda acredita haver naquela cidade e arredores um tribunal capaz de condenar Pinto da Costa ou alguma das “boas companhias” que lhe prestam serviços?

Seja por estas ou por outras, a verdade é que o “papa” tem deixado as “encíclicas” da mentira um pouco ao abandono. Todavia, nas poucas vezes em que deitou bitaite, somente o Benfica lhe ocupou a mente.
Quando lhe perguntam que comentário faz às goleadas do Benfica, responde que não vê jogos de outros clubes.
Quando lhe não perguntam nada, toma ele a iniciativa de afirmar que “não o impressionam as goleadas”!
Ele tem toda a razão! Aquilo que não vê, não o impressiona!...
Mas fala disso na mesma ... até sem ninguém lho perguntar!...
Em casos de maior desnorte, consegue bocejar elogios a jogadores do Benfica e aos “olheiros” deste, acompanhados do correspondente e implícito ralhete aos próprios, pela incompetência demonstrada.
Ele dissera uma vez, e não há muito, não haver qualquer jogador em clubes portugueses – leia-se, Benfica – que lhe interessasse, fazendo somente uma concessão a Moutinho! Pois quem havia de dizer que, agora, César Peixoto, jogador do Benfica, era um jogador importante para Pinto da Costa!
Disse-o o próprio presidente condenado, lamentando que o seu satélite bracarense o tivesse perdido!
E, pelo menos, afirmou-o por duas vezes!

Madail já disse algumas vezes que se não recandidataria à presidência da FPF.
Uma promessa decente! Se concretizada, um acto higiénico!
Tão higiénico que já o levou a tomar a decisão acertada: a escolha do Estádio da Luz para o jogo decisivo do playoff.
Pouco se importou com as, diz-se à socapa, pressões do “papa” condenado que teria ficado “profundamente desagradado”, expressão, aliás, que só pode ter sido usada eufemisticamente, tratando-se de tão assombrada criatura!
Como Madail já não vai precisar dele, deve ter-se refastelado por ter adquirido a liberdade de pensamento e acção! Isto é, conseguiu, enfim, desprender-se das amarras a que sempre se acolheu de sorriso aberto e desejo de manutenção no poder.
De facto, pretendendo-se o apoio do público à selecção, tem de se escolher o melhor e o maior anfiteatro, o Estádio de longe mais apropriado.
Mas ninguém duvidará que só a desnecessidade do apoio de Pinto da Costa o deixou tão liberto para fazer a escolha mais acertada, a única acertada, nas circunstâncias presentes.
Também será fácil de adivinhar o quanto terá “esperneado” o “papa” condenado. E as ameaças entrecortadas que já terá ruminado.

Mas a marca mais impressionante do destrambelhamento provocado pela fobia de Pinto da Costa tivemo-la esta semana.
Quem diria também que Pinto da Costa delegava num seu funcionário, o professor Jesualdo, o papel de porta-voz do seu clube?!
E mais, quem se atreveria a pensar que Pinto da Costa delegaria no mesmo funcionário a defesa da honra do convento?!
Que delegasse num presidente seu satélite, já era conhecido. Toda a gente sabe que Soares Franco foi seu porta-voz. Tratava-se, porém, de alguém que, apesar de pau mandado, tinha pelo menos virtualmente o estatuto de presidente de um clube!
Agora num mero funcionário?!
Mas foi o que aconteceu!

Cebola disse sem papas na língua as verdades que se passam no obscuro reino da tentativa de corrupção desportiva, parecendo à primeira vista que não o impressionam as surras em parceiros do mesmo ofício ou as ameaças de tiros nas canelas.
E parece que teve sorte, o que é sensacional e absolutamente inédito!
Foi perdoado!...
Mas, se pensarmos bem, talvez a coisa não seja assim tão descabelada! Não se pode ignorar que é o jogador mais bem pago do plantel! Por isso, um grande activo para fazer subir … o passivo! E isso é coisa que nem Pinto da Costa se pode dar ao luxo de desconsiderar!
Cebola lá foi fazendo esforços para compensar as verdades ditas com o coração na boca! Ficou-lhe bem, certamente, vir agora afirmar, “talvez me tenha expressado mal”!
Cebola não disse que se expressou mal. Disse que “talvez”!...

Noutras épocas e com outros comparsas, nem o categórico desmentido lhe valeria!
Vamos ver chegará agora! Sim, porque os seus costados, pernas e bólides andam por lá, pelas terras abrangentes dos “justiceiros” costumados!

Por vezes, pode acontecer que a assombração seja tão irremediavelmente perturbante que a aviltante fobia de arrebanhar jogadores treinados na sacanice se vire contra o assombrado!

sábado, 17 de outubro de 2009

O SPORTING E OS CAMALEÕES

Não há dúvida de que o Sporting é um clube original, essencialmente no seu camalear. Refinou, todavia, no consulado do cooptado Sousa Franco e no do presidente eleito, Bettencourt.
Sabe-se que Alvalade XXI, com excepção dos lugares que até os invisuais rejeitaram porque de lá ninguém vê melhor do que eles e não lhes agradou a deferência, é uma espécie de zebra riscada com mau gosto, numa cambiação pirrónica que até os seus próprios adeptos afugenta.
Sabe-se que Bettencourt diz agora que não quer ser candidato a presidente e logo depois aceita, quando tem a certeza da vitória. Ninguém insinua que ele tenha sequer sonhado em mandar surrar Dias Ferreira para “limpar” caminho, conquanto depois tenha compensado a desistência.
Sabe-se que este presidente até sente prazer em se sentar ao lado de quem o trata por gajo.
Sabe-se que ele não tem o mínimo pejo em considerar vergonhoso um fundo de jogadores para logo a seguir pensar em adquirir uma cópia.

E são estas cambiantes que ajudam a compreender a “originalidade” do clube dos “viscondes”, pelo que não causam nenhum espanto as várias críticas internas que tanto se têm feito ouvir ultimamente.

Um adepto jornalista diz, e bem, que um clube que só se preocupa com os outros para desviar as atenções das dificuldades internas, que não resolve e devia resolver, é naturalmente um clube que não sabe vender a sua imagem. Pelo contrário, enxovalha-a, quer exprimindo constantemente a sua inveja e dor de cotovelo pelo que, de pujança, se passa na casa do vizinho do lado, quer, em compensação, esmolando migalhas ao presidente condenado por tentativa de corrupção desportiva.
E, continua o mesmo adepto jornalista, um clube que não sabe vender a sua imagem não tem dinheiro nem para mandar tocar um cego. Depois, acrescenta ele, quem paga é o pequeno Barbosa e o chorão “forever” Paulo Bento.
Mas esse adepto jornalista é mais cáustico ainda. Ele escreve com todas as letras que o Sporting de Bettencourt é um clube onde raramente se diz a verdade aos adeptos.

Na assembleia-geral recente do Sporting, o bem conhecido actor Vítor Espadinha quis saber quem andava a contratar jogadores sem categoria. Antes, houve alguém que disse que eram jogadores gordos e coxos. Mas Vítor Espadinha, como pessoa culta e evoluída, revelou-se um ignorante surpresa pois devia saber, como adepto, que Bettencourt anunciou publicamente ficar ele o responsável pela pasta do futebol!
A menos que Vítor Espadinha nem sequer saiba quem é o presidente do seu clube!

Pedro Souto, um candidato que se foi em nome, disse, da “unidade”, afirmou na mesma assembleia que Bettencourt se “precipitou” ao falar do fundo de jogadores do Benfica porque pode ser uma opção válida para o Sporting.
É claro que Pedro Souto estava a falar eufemisticamente, quer quando empregou a palavra “precipitou-se”, quer quando empregou o adjectivo “válida”.
Com efeito, o que ele quis foi somente responder à pergunta de Vítor Espadinha, sossegá-lo dizendo-lhe que podia ficar descansado pois havia uma opção “válida” no Sporting, qual seja a de criar um fundo semelhante ao do Benfica para lá enfiar os tais jogadores sem categoria, gordos e coxos.

Mas a melhor da assembleia-geral em causa veio mesmo de Bettencourt, plasmada numa resposta que ele deu aos sócios presentes.
Bettencourt afirmou sem papas na língua que não consolidava as contas das imensas sociedades inúteis – menos para gastar dinheiro – do grupo Sporting para que elas não fossem publicadas nos jornais!
De que terá medo Bettencourt, tal como medo teve Soares Franco?
Apenas de dizer a verdade quanto ao descalabro que por lá reina!
Bettencourt só tem medo de dar a conhecer aos adeptos do seu clube, aos bancos e accionistas, o buracão enorme que reina lá naquelas contas.

O Sporting transformou-se, de facto, num verdadeiro ninho de cucos que só espera a esmola da migalha que sobra do clube condenado por corrupção desportiva tentada.

Acerca da assinatura de Marco Fortes pelo Benfica, o DN tem insistido num hipotético compromisso entre Benfica e Sporting acerca da contratação de atletas. Tal compromisso teria sido – e o DN tem feito questão de o acentuar – hipoteticamente quebrado pelo Benfica com aquela contratação.
De acordo com o mesmo jornal, o Sporting iria vingar-se contratando Nelson Évora.

O Sporting não conseguiu os seus intentos, diz ainda o DN, porque Nelson Évora recusou.
Porém, a verdade é que quem quebrou o compromisso foi o Sporting e já não de agora!
De resto, Pedro Guerra – o nosso grande comentador da Benfica TV, para quem ainda não conhecer – disse que Luís Filipe Vieira avisou Moniz Pereira de que, por cada atleta que o Sporting desviasse do Benfica, o Benfica desviaria quatro do Sporting.

E toda a gente sabe que Luís Filipe Vieira não brinca em serviço!
Camaleão, o Sporting pode sê-lo à vontade!
Mas o nosso Presidente, até por meias palavras, já avisou os responsáveis pelo camalear!
E nem menos os Benfiquistas lhe exigiriam!
Por isso, o elegeram seu Presidente!
Por isso, nele confiam!

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

MEU BENFICA

Mexes com os meus sentimentos
Deixa que adormeça todas as noites no teu regaço
Enquanto fecho os olhos e recordo tua história
Para sonhar com tua glória enquanto eu viva
Estou a escrever-te ao ritmo do meu coraçao
Palavras que nao reflectem a tua Imensidade
Mas que estao cheias de fascinaçao
Estou a dar-te palavras de amor
Obrigaçao da minha vontade
Mil vezes tento esquecer-te
Mil vezes voltas em todo o teu esplendor
Quero esquecer-te mas vives na minha mente
Quero nao ouvir-te, mas gritas no meu coraçao
Quero afastar-me mas estás em mim
Volta que quero dizer-te que te amo
Volta que te darei todo o meu amor
Nasci para querer-te e querendo-te tanto
Continuo vivendo para te amar
E amando-te, sonho que és meu
E sonhando morrerei de amores por ti
Provocas-me sentimentos e prazeres
Embriagas-me com a tua Grandeza
Fazes-me desejar-te a cada instante
Provocas ternuras na minha alma
Sonho acordado com os teus êxitos
Quando te olho abandono o Mundo
A minha vontade te pertence
Quando te olho, Amo-te
E nao posso deixar de amar-te
Porque só tu és tu
Nao poderia deixar de amar-te
Ainda que nao te tivesse conhecido
Porque foste meu sonho
E agora és a minha felicidade
Entrega-me uma vitória
E eu te devolverei o meu mundo e o meu Amor
E cada troço da minha vida
Porque nao saber amar-te
É nao ser feliz

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

NOTAS SOLTAS

1. O clube anti Benfica é composto essencialmente por dois componentes. Um, o clube que foi condenado por corrupção desportiva na forma tentada e que sofre de uma assombração endémica que não o deixa dormir há mais de um quarto de século. Outro, fiel capacho e pau mandado do primeiro, que esmola migalhas a este numa choradeira infinda que mete dó … pelo nojo que provoca, num ridículo que enfastia!

Está mais do que provado que, quem manda neste fiel satélite do clube da corrupção desportiva, consegue tudo, desde que se porte efectivamente como anti Benfica. Os seus presidentes, antes de o serem, sabem que, falando mal do Benfica, são eleitos por maioria esmagadora. Esses mesmos presidentes, se querem ganhar assembleias-gerais, dizem mal do Benfica e ganham-nas de caras.

Foi o que aconteceu agora a Bettencourt!
Bettencourt disse mal do fundo de jogadores constituído pelo Benfica … embora queira copiá-lo!
Bettencourt acalmou os simpatizantes e adeptos do seu clube relativamente à miséria de jogos que a sua equipa de futebol vai fazendo, afirmando que a culpa é da euforia que se vive no Benfica devido às vitórias e exibições da equipa de futebol deste!
Bettencourt diz publicamente aos três jornais desportivos que não esperava aquilo que apelidou de “pé no acelerador do nosso concorrente”, confessando publicamente aquilo que já todos sabiam mas bem sabendo que era o que agradava aos sócios do Sporting.
O único concorrente do Sporting é o Benfica, não é o FC do Porto porque este é a sua sopa dos pobres que lhe tem vindo a distribuir as migalhas que lhe sobram e caem da mesa.
Bettencourt não quer que o Sporting seja campeão, quer ele seja segundo!

Todavia, desta vez Bettencourt não se limitou a dizer mal do Benfica para ganhar a sua assembleia. Como já há muitos sócios publicamente a dizer que o seu treinador “forever” não é nada forever com o futebol que a sua equipa pratica, Bettencourt veio fazer uma nuance no seu discurso que, parecendo pequena, é de grande significado. Agora, sublinha que Paulo Bento “nunca sairá pela porta estreita”.
Bettencourt está já a preparar, se a coisa continuar mal, uma rescisão com todas as honrarias e mercês!


2. Se há chicotadas de treinadores que me dão prazer, então a de Carlos Carvalhal deu-me um gozo imenso. Um treinador como ele, é um treinador anti-futebol!
E é um treinador burro!
De facto, um treinador que coloca dois autocarros – ou um autocarro de dois andares, se preferirem – em frente à sua baliza quando joga o “jogo da sua vida” contra o Benfica; um treinador que treina os seus jogadores para não deixarem jogar, seja pela caça às canelas do adversário, seja pelo antijogo constante com a simulação de lesões “gravíssimas” curadas em segundos, não merece mais do que aquilo que lhe aconteceu. Não sabe treinar equipas para jogar futebol e é tão asno que ainda por cima está a ensinar às restantes equipas o antijogo que a sua pratica. Depois, sofre-lhe as consequências.
No fundo, a verdade é que Carlos Carvalhal é um mau e tacanho treinador. Na época anterior, entregaram-lhe o treinamento do Marítimo quando este estava em 7º lugar e, em dezassete jogos, apenas ganhou dois, empatou sete e perdeu oito. Nada mau!...
E conseguiu passar de 7º para … 9º lugar!
Para bem do futebol português, estes treinadores deviam ser banidos. Não o sendo, estão os estádios às moscas e os clubes sem dinheiro e com ordenados em atraso.


3. José António Saraiva continua a trocar tudo. Desta vez deu-lhe para falar das carreiras de dois futebolistas, Liedson e Nuno Gomes. A sua conclusão mestra é a de que Liedson nunca teve a projecção e a equipa que merecia, ao contrário de Nuno Gomes que teria tido uma projecção aquém e além fronteiras que não teria merecido.
E como justifica ele a projecção adquirida por Nuno Gomes?
Fácil! José António Saraiva diz que, num jogo contra a Inglaterra, “de boa memória para nós”, Nuno Gomes teve a felicidade de fazer “dois magníficos golos” que lhe abriram caminho para a Fiorentina.
Muitos de nós, Benfiquistas, também nos lembramos muito bem do campeonato da Europa em que ficámos em 3º lugar e que decorreu na Bélgica e na Holanda, era a equipa nacional treinada pelo seu melhor treinador das últimas três décadas, Humberto Coelho.
Nuno Gomes fez, de facto, um grande campeonato da Europa, foi, no mínimo, o 2º melhor marcador desse campeonato e não jogou um jogo contra a Alemanha em que ganhámos por 3-0.
Contudo, tendo Portugal vencido a Inglaterra por 3-2, depois de estar a perder 0-2, virou o resultado com um super golo de Figo, um grande golo de João Pinto e outro grande golo de … Nuno Gomes!
Ou seja, Nuno Gomes, que marcou ou quatro ou cinco golos nesse campeonato, no tal “jogo de boa memória para nós”, contra a Inglaterra apenas marcou um golo, por sinal, o da vitória!


4. Aimar, segundo os jornais e jornalistas que temos, está de novo em alta e a ser muito cobiçado em Itália. Fala-se na Lázio como seu clube de destino e já na abertura do mercado.
É verdade, realmente, que está em alta, mas agora, como no ano passado, é do Benfica e será do Benfica muito mais tempo do que os, digamos, jornais e jornalistas planeiam!
O que se não “compreende” é que um jogador que “tinha a carreira acabada” quando veio para o Benfica, que vinha apenas “para se reformar e passar férias ao sol de Portugal”, que, por isso tudo, tenham sido “tão mal empregues” os milhões gastos pelo Benfica, seja agora não apenas alvo da cobiça como um jogador que voltou a jogar, a mostrar toda a sua classe ímpar e a encantar na sua selecção nacional!
São as naturais desgraças dos profetas da desgraça!


5. Segundo a Relação de Lisboa, que negou provimento ao recurso de Carlos Quaresma acerca da sua providência cautelar, «as decisões do presidente da AG não são susceptíveis de providência cautelar, uma vez que só a assembleia-geral é o verdadeiro e próprio órgão colegial do clube».

Carlos Quaresma contestava a decisão de Manuel Vilarinho em marcar eleições antecipadas. Entendia que a demissão em bloco de todos os órgãos sociais violava os estatutos.

Bruno Carvalho, na sua providência cautelar, contestava a decisão de Vilarinho que aceitou a candidatura de Luís Filipe Vieira. Entendia que Luís Filipe Vieira e outros elementos da sua lista, por se terem demitido dos seus cargos, estavam impedidos de se recandidatar já que houvera também uma hipotética violação dos estatutos.

Seja como for, ambas as providências cautelares tinham por base uma decisão do Presidente da assembleia-geral e não desta assembleia. Fora Vilarinho quem decidira marcar a data das eleições, fora Vilarinho quem decidira aceitar a lista de Luís Filipe Vieira.

Por aqui se pode “compreender” a desistência de Bruno Carvalho e a sua afirmação de “eu tinha razão”, só porque o tribunal considerou legal a citação efectuada!
O que não compreendemos é que este tribunal não tivesse, conforme ao que aconteceu à providência cautelar de Carlos Quaresma, indeferido liminarmente a providência cautelar de Bruno Carvalho.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

REFLEXOES

(obrigatótio lêr o que o grande GIL VICENTE escreveu antes. Verdadeiras Oraçoes de Sapiência.)

O meu Benfica, quer queiram quer nao, continua a ser o barómetro pelo qual se regem todos os outros.
Digo mais, continua e continuará, pois tudo o que se passa no futebolzinho tuga, gira inevitávelmente à volta do Glorioso.
Quando aos 4 anos me iniciaram neste conto de fadas, que é ser-se Benfiquista, iniciaram também, um moldar de personalidade e carácter, que fiz questao de desenvolver, ao longo desta já longa vida.
Mas a matriz foi o Benfica.
Com orgulho posso dizer que quase me nasceram os dentes no Benfica.
Com o desenvolvar da Sociedade, foram-se perdendo Valores, outros foram mudando de posiçao, adquiriram-se outros.
Mas a grande verdade, é que caminhámos na direcçao de uma Sociedade permissiva, que permite o aparecimento de organizaçoes que vivem ao arrepio das leis, por isso à margem da Sociedade, da qual usam e abusam, travestidos de gente séria.
Por falta de capacidade, de inteligência, de referências sociais, ou qualquer outra razao, acompanham estas organizaçoes do sub-mundo, os aduladores chico-espertos, de coluna vertebral muito elástica, ávidos de recolher as parcas migalhas que caem ou lhes deitam os ditos cujos "senhores".
Do glória aos vencedores e honra aos vencidos, que traduzia uma forma honesta e honrosa de estar no desporto e na vida, do qual o meu Benfica foi e é o expoente máximo, passou-se para o ganhar a todo o custo fórmula que traduz o sucesso pessoal, o subir na escala social, independentemente de se pisar seja quem seja.
Nao há vitórias na verdadeira acepçao da palavra, que nao sejam as vitórias colectivas.
Uma dita vitória individual nao existe.
Porque o Homem é um ser social, até para ser gerado, sao precisos dois, o macho e a fêmea.
As vitórias do meu Benfica, sao as nossas vitórias, o que pressupoe uma rejeiçao de vitórias além da Honestidade e Rectidao.
Para nao ir muito longe, o cenário no FCBatoteiro, as vitórias( deixa-me rir), sao atribuidas a um só:o salvador da pátria duma só côr, o azul e branco,
E sabemos como é perigoso o conceito de salvador da pátria.
Abrem-se de par em par as portas da preversao dos bons costumes, escarnecem-se as leis que deveriam ser aplicáveis a todos e por igual, criam-se códigos de conduta de excepçao.
De passagem enfeuda-se a justiça, que para ter esse nome verdadeiramente, tem que ser independente, amarram-se os jornalistas que para terem esse nome, têm que ser imparciais, condiciona-se a polícia, que para ter verdadeiramente esse nome, deve vigiar e velar a todos por igual.
Assim surgiram os hitleres, os francos, os salazares, os idi amins, os videlas, e toda uma série de sinistras figuras, que envergonham o Ser Humano.
Cantam-se, pois ossanas a D.Cor(no)leone, de indivíduos que repetem "clichés" mais que usados, que anseiam por um lugar à direita do Deus Pai da côrte mafiosa.
Mas sim o Padrinho, ganhou sózinho esses campeonatos todos. Apenas foi ajudado por cafézinhos, envelopes vazios com 2500€ dentro, viagens ao Brasil, chocolatinhos, leite com e sem café, árbitros submissos, Conselhos de Justiça e Conselhos de Disciplina coniventes.
Por isso já nao cabe em mim o Orgulho de Ser Benfiquista.
A verdade é que independentemente dos resultados desportivos, cresce em mim uma Vaidade desmedida, por ser Benfiquista.

BETTENCOURT E QUINTELA

Bettencourt anda nitidamente a “boiar”. Com os cofres vazios, os prejuízos elevados, apesar do aumento das receitas devido à mama da CL que o segundo lugar da sua suprema ambição nem sempre confere, com a equipa de futebol a jogar pior do que os casados e solteiros em jogo de confraternização de almoço repimpado, com altos dignitários da corte a roçar-lhe nas canelas, enfim, a casa completamente desarrumada, só sabe olhar para o vizinho do lado.
Chama “vergonhoso” ao fundo de jogadores criado pelo Benfica, agora até admite que pode também constituir um. Demonstra inveja e desvergonha de ter de copiar as coisas boas deste odiado inimigo.
As coisas, lá pelos seus lados, vão de mal a pior!

Fez-se eleger presidente, chamou a si o pelouro do futebol como homem entendido na matéria mas, segundo um seu confrade, só compra jogadores coxos, gordos e doentes que dão despesa e rendimento zero.
Vários outros confrades insignes não aplicam a palavra “vergonhoso” às atitudes do seu presidente, mas deixam-na nas entrelinhas quando, publicamente, acentuam que há muitos problemas dentro de portas e esses é que Bettencourt tinha de resolver e não resolve!

Segundo rezam as crónicas, Bettencourt quer passar uma sociedade, a Sporting Comércio e Serviços (SCS), para a SAD, numa de trocas e baldrocas e com uma desvalorização assinalável. É a empresa que detém os direitos televisivos e a publicidade do clube, ou seja, uma das “jóias” de qualquer clube.
Esta sociedade parece que já fora da SAD, na altura com o nome de “Desportos e Espectáculos” (DE). Porém, a falta de liquidez fez com que a SAD a vendesse ao clube por 65 ME e foi este que aguentou.
Agora, os bancos (Project Finance) exigem a recompra mas apenas por … 20 milhões, tanto por quanto a avaliam!…

Aguenta clube que, como diz Dias da Cunha, daqui a alguns anos, não muitos, pode desaparecer! Mas também, aliado e à cata das migalhas do clube e respectivo presidente, ambos condenados por corrupção tentada, não faz cá grande falta nem deixa grandes saudades.
Até porque os viscondes já se foram!…

O clube não pode, de facto, aguentar tudo, embora sejam os funcionários da SAD os que fazem a choradeira infernal!
Com um prejuízo de quase 3,3 ME, um aumento do passivo em quase 5,5 ME para aproximadamente 229,350 ME no total – só o clube Sporting, não se esqueçam – com o activo a baixar cerca de 1,5 ME, a sua saúde não anda lá muito boa, o que, de resto, nós, Benfiquistas, já sabíamos há muito e bem pouco nos preocupa!
Juntemos a este passivo só o passivo da SAD – deixando a imensidão de outras sociedades para fazer número, que elas só devem comer “massa” e não são auditadas nem aparecem consolidadas em lado nenhum – que, conquanto tenha diminuído cerca de 3,5 ME, ainda ronda os 140 ME, e temos uma ideia da “grandeza” que apregoam.
Mas não é tudo! A SAD viu o seu activo total diminuir de cerca de 17 ME, passando de cerca de 143,4 ME para 126,46 ME.
Activo bem inferior ao passivo. Sabem os Benfiquistas o que isto significa?

Mas Bettencourt continua a assobiar para o lado. Agora, avisa os outros para não gastarem tanto, que pode ser perigoso, "um barril de pólvora"!...
Vê-se pelo seu desempenho que dará um conselheiro competente!...
No fundo, o que quer dizer é que, “se nós – Sporting – só podemos gastar pouco ou nada, porque estamos na falência e não temos cheta para mandar tocar um cego, não gastem vocês muito para a coisa ficar mais equilibrada”!...
Não compreendo é que, depois de tanto lambe botas ao presidente corrupto condenado, que o chamou de gajo com todas as letras, não lhe tenha pedido auxílio, uma maior torrente de migalhas!...
Depois, sempre seria com mais gozo que os poucos adeptos sportinguistas que assistem aos jogos do seu clube ouviam o seu speaker tecer loas ao "papa", através dos microfones da sua manta de retalhos colorida de mau gosto a que chamam de "estádio séc. XXI", quando o século mais apropriado era o da idade da pedra!
Até no pedir Bettencourt é pobre, é incompetente!...


Há um “fedorento” nos “gatos” cuja prosa fede e também não estou a dar nenhuma novidade aos Benfiquistas. Bem, nem todos podem nascer com graça e nem todos conseguem ser engraçados! E este “fedorento” cuja prosa fede só espelha a tacanhez própria dos dirigentes e da maioria dos adeptos do seu clube.
Diz ele, num delírio imaginário desengonçado e bacoco, que a selecção muito deve ao Sporting, calculem!
Para isso, socorre-se dos nomes de Simão, Ronaldo e Nani, sem esquecer Moutinho – que ficou na bancada neste último jogo – e o birrento Veloso que nem aqueceu e só arrefeceu!
Claro, este “fedorento” cuja prosa fede não se esqueceu de Liedson, mas apenas para, julga ele, fazer piada! Escreve não ter a certeza de que a bola rematada pelo brasileiro nacionalizado tenha entrado na baliza mas – e aqui a bacoquice – acrescenta que “naquele estádio é costume beneficiar-se quem joga de vermelho”!

Como se vê claramente, a tacanhez está expressa na sua vivência do fado das saudades. O seu clube só foi capaz de ver aqueles jogadores por um canudo pois não tinha, como não tem, cheta para os conseguir aguentar na sua equipa.
Mas o “fedorento” cuja prosa fede fica todo feliz. Satisfeito com as migalhas das recordações e das uvas que não pode tragar, reivindica para o seu clube louros que lhe não pertencem.
Contudo, isto também não é uma coisa nova para aquelas bandas, é um costume! O Sporting não reivindica medalhas olímpicas ganhas por atletas que não o representavam?!
Por isso, o “fedorento” cuja prosa fede também pode reivindicar agora feitos destes para o seu clube! Basta-lhe ter um “canudo” para os observar!

Quanto à sua bacoquice supostamente piadética, demonstra bem as suas inclinações e as dos dirigentes do seu clube, como era naturalmente esperado.
De que modo é que um cegueta destes podia ter visto o golo de Petit que Vítor Baía defendeu bem dentro da mesma baliza?
O Clube corrupto condenado, mas da sua predilecção, ser ali beneficiado?!
Isso não é para a imaginação de um “fedorento” cuja prosa fede!
Assim como não é para a sua imaginação nem para o seu decoro de sportinguista ver o presidente do seu clube sentado ao lado do presidente condenado e a cumprir pena, depois de este lhe ter chamado gajo e de o ter deixado com a mão estendida!...

Não, Benfiquistas, este “fedorento” cuja prosa fede não engole sapos!
Come-os a todas as refeições futebolísticas como quem come tremoços!
E fica todo satisfeito!...

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

OS “BITAITES” DO DIÁRIO DE NOTÍCIAS

Compreendemos que os jornais de Joaquim Oliveira vivam mal com a pujança do Benfica, ainda que só económico-financeira. Muito pior ainda se a essa pujança se juntar a pujança desportiva. É uma assombração muito grande para o clube de quem o patrão é adepto.
Também se sabe e compreende que eles só alcançam alguma referência nas vendas se falarem do Benfica e, em especial, se falarem mal, se mistificarem e escreverem os disparates que muito bem entendem – e entendem muito disso – disparates esses consubstanciados nas faltas de rigor, objectividade e, pior do que isso, na falta de verdade nas notícias que difundem.
Talvez como disfarce, vão cumprindo a tarefa à vez e agora chegou a vez do Diário de Notícias.

Para bem compreendermos a falta de rigor, objectividade e verdade que são o cerne substancial da credibilidade de qualquer órgão de informação, recordemos algumas notícias veiculadas por este, digamos, jornal.

Em 26 de Fevereiro deste ano, bem cedo, por sinal, pela pena de um tal Gonçalo Lopes, o DN puxava para título:

«Venda de Sidnei ou de David Luiz equacionada pela SAD».

No desenvolvimento da notícia, justificava-se este título com a renovação de Luisão. Se falhasse a renovação deste, não seria “de descartar a saída do patrão da defesa”. Mas o autor da notícia, depois de encenar várias alternativas, ainda encenava a de que qualquer destas vendas “não é, de todo, uma obrigação” porque, “para fazerem face aos aspectos financeiros”, os dirigentes do Benfica poderiam … “negociar Di María”!

O mesmo Gonçalo Lopes, em 9 de Abril passado, já mudava o título para:

« Katsouranis e Di Maria são os únicos 'dispensáveis'».

A justificação era de que “o plano financeiro do Benfica para a próxima temporada, 2009/ /2010, está praticamente delineado” e, embora concedesse que ainda havia que esperar pela decisão final sobre a participação, ou não, na Liga dos Campeões, lá ia acrescentando nos seus gatafunhos de rasquento encenador, que o dinheiro seria “fundamental para preparar a nova época, ainda que os encarnados já estejam a fazer contas”.

Em 22 do mesmo mês de Abril o nosso Gonçalo Lopes mudava outra vez de azimute. Agora, garatujava que “Rui Costa e Luís Filipe Vieira já escolheram os jogadores a transferir para realizar capital caso as águias falhem o apuramento para a Liga dos Campeões. A venda de Di María e Sidnei é a solução para acautelar a provável ausência do Benfica na próxima edição da Liga dos Campeões”, esperando, segundo ele, “encaixar perto de 30 milhões de euros”!

Sabichoso, extremamente sabichoso, este, suponhamos, jornalista! Tão sabichoso que não deu uma para a caixa, isto é, não acertou em nenhum dos seus delírios.

O Benfica, de facto, não vendeu ninguém, para além daquele que não quis ficar e que nem sequer era importante para as tais contas. O que o Benfica fez, por intermédio daqueles dirigentes, foi reforçar-se bastante e muito bem, em qualidade muito elevada!
Com isso, o futebol do Benfica transfigurou-se na arte de bem jogar e na arte de bem ganhar!
E o clube do patrão Oliveira está muitíssimo assustado porque toda a gente sabe que o dirigente mor desse clube – por sinal, condenado por batotice desportiva, isto é, corrupção desportiva tentada – e outros acólitos e ajudantes, têm uma assombração muito grande com a qual sonham a todos os momentos da sua vida e que tem um só e Glorioso nome, Sport Lisboa e Benfica!
Então, vai de meter os “fiéis” na liça costumeira do bitaite supostamente desmoralizador e desestabilizador!

O DN começa por tentar ensinar quem sabe muito mais do que ele o que é um fundo de investimento como o que o Benfica constituiu e lhe pertence. Tenta as balelas dos “papões”, certamente não de criancinhas mas de algibeiras, coloca em relevo o risco e a aleatoriedade naturais deste tipo de fundos, como se os investidores a quem se dirige não soubessem da poda toda e os do DN não passassem de uns meros aprendizes de feiticeiro.
Para maior ridículo, valem-se de uns pseudo ensinamentos de alguém que nem sequer sabe distinguir emissão de obrigações de emissão de papel comercial.
Inúteis, uma manifestação de inutilidade extrema!
Mas, claro, “não dão ponto sem nó”! Só que já são conhecidos de ginjeira pelos Benfiquistas!
O que eles pretendem é desvalorizar, aos olhos dos Benfiquistas esta nova e que pode ser importantíssima fonte de rendimento e de financiamento.
E, naturalmente, fazem eco dos que só ficaram com inveja e com dor de cotovelo!

Mas não ficam satisfeitos! Eles nunca ficam satisfeitos nem nunca ficarão porque o Benfica é Eterno, Imortal e está cada vez Maior e Melhor, mais pujante, como em tempos um pouco recuados!
Por isso, agora por intermédio de outro, digamos também, jornalista – mudou o nome mas não as “virtudes” que os Benfiquistas bem conhecem – um tal Carlos Nogueira, lá vem a tentativa de agitação e desestabilização.
Primeiro, com um título totalmente falso, dizendo que Jorge Jesus teria dispensado o psicólogo da equipa principal!
Tentou justificar o injustificável – a mentira nunca tem justificação plausível – com umas patranhas para preencher o espaço de papel que lhe deram e que tão mal empregado foi!
Mas obrigou o Benfica a ter de fazer um esclarecimento público desta notícia e a desmentir categoricamente o que este suposto jornalista gatafunhou.

Mas o pseudo jornalista não ficou satisfeito porque tem sempre de garatujar qualquer coisa para angariar o seu sustento!
Agora, ainda a época das possíveis contratações ou vendas de jogadores vem longe, já ele lança a “bisca”, não para ver se pega, mas apenas para ver se alguém dá alguma atenção àquilo que escreve. Então, vem escrever que a “Lazio mostra interesse em Pablo Aimar”.

Que grande novidade! Agora, depois de curado das mazelas que tantos anos o atormentaram e puseram em risco a sua carreira futebolística; agora, depois de ter recuperado a alegria de jogar; agora, que ele demonstra toda a sua arte de jogador excepcional que é, tendo merecido a honra de voltar à sua selecção, haverá alguém que não mostre interesse nele?
Até mesmo os que dizem que “as uvas estão verdes e ninguém as pode tragar”!

O jornalista socorre-se, ao que afirma, do empresário de Aimar, o qual teria supostamente combinado encontrar-se com o presidente da Lazio num lugar qualquer.
Pois que vá, ninguém está proibido de viajar!

Mas este tipo de notícia, sem qualquer fundamento que se veja, tem algum interesse neste momento?
Tem o interesse pretendido pelo, digamos, jornalista: o da desestabilização!
Mas é um interesse, um objectivo que errou o alvo! Os Benfiquistas estão unidos em torno do seu Benfica.

O sindicato dos jornalistas parece que fica enfurecido, grita, estrebucha, sempre que o Benfica proíbe um jornalista que não convida de entrar nas suas instalações. Sabemos que ele tem de demonstrar algum serviço que justifique as suas funções.
Só que dignificaria muito mais e muito melhor a sua função e a função daqueles que supostamente representa se, primeiro, aprendesse e ensinasse aos seus filiados que jornalismo é rigor, objectividade e … verdade!
Ou seja, que ele, sindicato, tudo fizesse para que os seus filiados cumprissem um Código Deontológico que aprovaram.
Talvez, assim, não tivessem tantas oportunidades de ficarem furiosos com o barrar de entradas em instalações e eventos para que não foram convidados e em que não são bem-vindos!

sábado, 10 de outubro de 2009

BENFICA STARS FUND E OS “PROFESSORES”

Se bem me lembro, desde há décadas que, pelo menos, todos os bancos foram criando e gerindo vários Fundos de Investimento Mobiliário. São, em geral, fundos “abertos” constituídos por unidades de participação e destinados a todos os tipos de clientes, uns de risco menor, outros de risco maior e outros ainda de risco elevado.
Tratou-se, naturalmente, de um novo produto destinado a captar a atenção de todo o tipo de investidores.
O maior ou menor risco associado está dependente da natureza e substância da carteira que compõe o fundo. E é um princípio bem conhecido dos grandes investidores, daqueles que sabem, pesam, calculam e conhecem todo o risco, que, quanto maior o risco, maior a possibilidade de altas rentabilidades.
Por outro lado, é certo, o pequeno investidor e o cidadão comum não conhece as peripécias desta matéria. Todavia, quando decide investir em algum fundo, informa-se no seu Banco e, em geral, opta por um fundo de baixo risco e … de baixa rentabilidade. É um investimento quase depósito a prazo, digamos!

Os denominados fundos “fechados”, porém, estão apenas destinados aos grandes investidores, aos investidores que são “jogadores de risco”! São fundos em que o risco é muito mais elevado e a rentabilidade é bem mais aleatória. Para eles, investir nestes fundos é como jogar na Bolsa. Os investidores destes fundos “sabem da poda toda”, não precisam de lições de ninguém, têm os seus próprios mestres.
Então, por que se levantaram tantas vozes tipo professoral a tecer considerações sobre o fundo “fechado” ora constituído pelo Benfica, com autorização e supervisão da CMVM e gerido por uma sociedade gestora de fundos pertencente a um dos mais prestigiados e produtivos Bancos nacionais? Donde veio a tão ingente necessidade de tentar “dar aulas” a quem é “doutorado” na matéria?
A resposta parece simples.
Ou necessidade de mostrar conhecimento, ou inveja, dor de cotovelo ou tentativa de desvalorização do fundo por gente que não tem imaginação e saber para mais do que a manifestação de tão “altruístas” ou mesquinhos sentimentos.

Comecemos por alguém que vem rotulada na própria peça de “Professora de Finanças, ISCTE Business School”.
Depois dos seus preliminares, é ela própria que coloca as questões:

«Parece simples e rentável. Será assim? De que tipo de fundo estamos a falar? Quais os riscos e vantagens para o Clube e investidores?»

Reparem no pormenor. É esse alguém que escreve, afirmando, “parece simples e rentável”. Só não elucida quem lhe teria feito sentir essa questão porque, tanto quanto se sabe, os investidores a quem se destina este fundo sabem bem do que se trata e o público em geral não é investidor, até porque nem lho permitem, é um fundo “fechado”, repete-se, não se encontra “aberto” à subscrição do público em geral.
Ora, os investidores interessados em investir neste fundo do Benfica obtiveram essa sabedoria da prática, não é uma sabedoria apenas teórica e muitas vezes meramente virtual.
Em seguida, esta senhora professora limita-se a tecer várias considerações que só teriam sentido, como é bem evidente – sublinha-se de novo, para quem não pode “comer as uvas, que elas estão verdes”!
Anotem bem, portanto, este exemplo de pura inutilidade:

«Relativamente aos investidores, este tipo de investimento deverá ser visto como um investimento de longo prazo, sujeito às condicionantes anteriormente descritas».

As “condicionantes” de que fala a senhora professora são “condicionantes” ligadas ao “material” de que são feitos os bens que constituem as unidades de participação no fundo, isto é, aos jogadores de futebol!
Não é, pois, uma professora apenas versada na área de Finanças! Também percebe de futebol! Quem sabe, até julgando perceber mais do que os típicos investidores neste produto!…

Temos, de seguida, o impagável Camilo Lourenço que, segundo o jornal que traduz as suas afirmações, «é especialista na área financeira relacionada com o futebol»!
Nós, Benfiquistas, sempre ficámos a saber alguma coisa porque o que sabíamos – e assim lho recordou um comunicado de João Gabriel aqui há uns tempos – era que ele nem sabia distinguir emissão de obrigações de emissão de papel comercial! Alguma “utilidade”, portanto!
Bem, mas o que esse jornal queria era o título propagandístico e supostamente desvalorizativo, «um negócio de risco e "bastante aleatório"».
De resto, Camilo Lourenço julgou ter dado também a sua lição … àqueles que sabem mais do que ele! As suas considerações são semelhantes às da senhora professora acima identificada, o que significa tão só que o aluno que é um bom “cábula” até na inutilidade do que diz e do que escreve!
Salvou-se o jornal com o suposto “caucionamento” do título que pretendia!

Este mesmo jornal, aproveitando a embalagem, tenta também dar a sua lição. Ela é tão rasca e inútil ainda – para não fugir à regra – que só quero aproveitar a sua última resposta, pretensamente esclarecedora tal como as outras, à pergunta sobre se já houve outro tipo de fundos.
Respondeu ele que sim, que tinha havido o «First Portuguese Football Players Fund», constituído por «Sporting, FC Porto e Boavista», «através da Orey Financial».
Depois e na mesma resposta, acrescenta mesmo «o fundo dos leões» … «o dos dragões»!...
É claro que as perguntas, tal como as respectivas respostas, são do próprio jornal. Mas o que é engraçada é aquela resposta que pusemos em destaque! De facto, aquele fundo nunca foi de nenhum daqueles clubes!
O primeiro – e até agora, único – fundo de jogadores de um clube de futebol em Portugal foi o criado pelo Benfica, o Benfica Stars Fund!

Finalmente, no jornal de negócios e pela pena de outro comentador, que se assina João Cândido da Silva, vêm dois parágrafos com a mesma estafada inutilidade. Quem pode investir no fundo sabe da matéria mais do que ele e quem não sabe, “não pode comer as uvas porque não prestam, estão verdes”, tal como já se reafirmou!
Queremos, todavia, apenas chamar a atenção para o facto de este comentador sublinhar que “não é uma experiência nova”!...
Em Portugal e com aquelas condições de gestação, visibilidade, controlo e gestabilidade, é uma experiência novíssima!

Estes “professores” e estas suas lições gratuitas e não encomendadas – a não ser, naturalmente, pelos jornais e outros “media” – querem fazer crer que ainda há alguém neste país a sonhar com dinheiro caído do céu aos trambolhões, sem que seja aquele com que todos sonham: ganhar o totoloto ou o euromilhões!
O Benfica Stars Fund é uma boa alternativa de financiamento da Benfica SAD e uma nova oportunidade de fonte de rendimentos, com os riscos inerentes, é certo, mas também com as potenciais e elevadas compensações que advêm do investimento.
De resto, falar em riscos de jogadores que depois não vingam, que têm lesões e coisa e tal!...
É preciso ter criado um fundo para falar disso?!!!
Então e o risco normal de uma contratação de um jogador de futebol, com fundo ou sem fundo?!!!
Que tal os Balboas, os Diegos, os Luíses Fabianos?!!!
E agora os que um dirigente do Sporting classifica de "gordinhos, coxos e doentes"?!!!

Dizem que a grave crise que assola o mundo desde 2008 teve origem na área económico-financeira.
Dizem que mestres em economia e finanças são as pessoas preparadas para prever cenários económico-financeiros e para os tentar resolver ou modificar.
Teria sido bem melhor que tivessem previsto aquela crise, recomendado o remédio para a evitar ou, ao menos, para a suavizar…
Mais úteis teriam sido, com certeza!