terça-feira, 5 de janeiro de 2010

A irritabilidade da “cúria papal”

1. Temos assistido ao longo da presente época futebolística a duas espécies de reacção e de tentativas espúrias de proibição e combate à natural euforia dos Benfiquistas com a excelente performance da sua equipa de futebol profissional. Acostumados que estavam a proibir qualquer tentativa dos Benfiquistas para se sentirem eufóricos com a sua equipa, Sporting e FC do Porto ainda agora pensam que a Família Benfiquista não tem o mínimo direito a sentir-se orgulhosa, a acompanhar para onde quer que vá os seus ídolos, a comemorar com eles as suas vitórias e exibições.

O Sporting, coitado, pau mandado e serventuário às ordens do “papa”, virou para a choradeira. Encomendou umas carpideiras de profissão e devoção, viu que não lhes bastavam, lançou na liça o seu próprio presidente.
A culpa da tristeza da sua equipa e dos seus sócios e adeptos radicava na euforia, nas vitórias, conquistas e bom futebol jogado pelas Águias.

O FC do Porto não. Senhor de um sistema de batota desportiva engendrado há dezenas de anos, mais raçudo e espevitado pelo que denominam de “amarelinhas”, tenta primeiro armadilhar os túneis dos seus satélites para complementar a traulitada de encomenda que passa nas barbas de árbitros cheios de rebuçadinhos, cafézinhos e aconselhamentos familiares porque a harmonia da família é, nesta época, um bem a exaltar.
Contam com esses seus pontas de lança arbitrais bem domesticados que permitem a arruaça trauliteira e provocatória, anulam golos limpinhos ao Benfica, marcam faltas contra a sua equipa que só nos seus imaginários delirantes e cooperantes, subjugados e submissos, é que existem mas que podem render, como já renderam, golos aos seus sequazes. Mais permitem aos seus “artífices” jogar andebol num jogo de futebol, viram costas às bárbaras agressões perpetradas à luz do dia e frente às câmaras de televisão e vão castigar com vermelhos jogadores Benfiquistas cujo pecado foi serem selvaticamente agredidos.

Fazem tudo isto dentro das masmorras, na escuridão dos túneis, julgando só eles saberem o por quê. Porém, a verdade é que os seus motivos há muito são já bem conhecidos do Povo Benfiquista, foram condensados nas rezas à Divina Providência e na catequese que o “papa” e sua cúria ensinaram em mais de 25 anos a toda a sua pandilha de seguidores.
Todavia, nem assim se satisfazem porque a equipa do Benfica continua com as suas “provocações” de bem jogar e ganhar, deste modo se mantendo a alimentar a euforia nos seus adeptos e simpatizantes, coisa que, para o Sporting e, em especial, para o FC do Porto e seu chefe “papal” são de todo um sacrilégio infame que tem de ser combatido por todos os meios, vias e feitios.

Numa primeira fase de maior necessidade, o “papa” envia a sua treinada milícia, antigamente comandada pelo guarda Abel e agora, ao que tudo indica, pelo seu chefe de claque também chamado de “o macaco”, para a frente do combate. Ela vai aguentar o primeiro choque na frente da batalha.
No entanto, quando ela não dá conta do recado ou não pode actuar, actuam os próprios “artífices” que os ingénuos presumiam estar apenas preparados para tentar jogar futebol, dando pontapés na bola … e nas canelas e tolas dos adversários menos adocicados, ou mesmo jogando andebol, tudo com o ámen encorajador dos homens do apito. E se estes artífices, bem encomendados pelas orações e juras do “papa”, não conseguem fazer o trabalhinho em campo, fazem-nos dentro dos túneis, esgazeados ainda pelos efeitos da “pastilha”, ou da sua privação, julgando estar no segredo da escuridão das masmorras de Contumil.
Azar o deles haver câmaras em abundância que colocam os seus actos de guerrilheiros à luz do dia e haver um árbitro que, apesar de deixar passar muita coisa – até jogo de andebol em jogo de futebol – não consegue deixar passar tudo. Era talvez tempo de privação da “amarelinha” e Lucílio estava, por um momento, no uso das suas faculdades, receando as consequências de ter visto e presenciado jogos de boxe à luz da iluminação das câmaras e não ter actuado. Convenhamos que, depois daquela façanha da jogada de andebol do “cebola” que fora branqueada numa assustadora miopia compulsiva momentânea, duas miopias seguidas talvez pudessem dar barraca. Lucílio tem de lembrar-se, e certamente lembrou-se, de que não é o número um em nada, nem como assistente de árbitro, de modo a poder passar incólume, se costas voltasse à cena de pugilato do “incrível” e companhia.

2. O jornal “a bola” teve o desplante de noticiar factos reais, verdadeiros, que ocorreram e podem ser comprovados. Foi quanto bastou para que a pandilha “papal” corrupta assinasse um dito comunicado no qual ela jurava, à boa maneira da “cúria”, que não mais daria, individual ou colectivamente, quaisquer declarações ou entrevistas ao referido jornal.
O truque das “virgens” em defesa da sua hipócrita pudicícia depois de flagradas após o coito do seu desvirginamento.
O jornal “o jogo”, o seu jornal, quanto mais não seja oficioso, vem acrescentar que “toda a estrutura do clube, equipa técnica e dirigentes incluídos, está solidária com os jogadores”.

Tal como o estrábico comunicado e a referência da notícia em o jornal “o jogo”, ambos são não notícias em todo o leitor que se preze de intelecto são e não contaminado pela corrupção da “cúria papal”.
Em primeiro lugar, os “artífices” de andebol e de boxe em jogo de futebol – não apenas nos túneis, que bem o atestam Bruno Alves e, em especial, os que “provam” da sua “ementa” variegada – já antes estavam proibidos pelo “papa” de prestarem declarações ou darem entrevistas ao jornal “a bola”.
Logo, o comunicado da pandilha foi um acto de todo inútil, apenas pregoeiro do seu carácter zarolho e atrofiado.
Tão inútil como a menção de “o jogo”, uma vez que a pandilha do “papa” é constituída por incapazes que nem ousam nem têm discernimento intelectual para se manifestar em contradita com os decretos da “cúria” corrupta.

3. Quem também entrou bem na feira propagandística “papal” da venda de gato por lebre foi o empresário do macaco “incrível”. Não há dia, hora ou minuto em que os jornais não relatem que um qualquer clube tenha apresentado uma suposta oferta ou tentativa de compra do traste boxeur, tudo notícias sopradas, ao que eles dizem, pelo tal empresário. O homem parece desesperado para se desenvencilhar da besta e mandá-la para outras paragens. Já deve ter chegado à conclusão de que o futebol que o seu jogador aprecia é mais o da luta livre e o da marrada perdedora – da bola, que não da tola, em sentido físico, naturalmente – uma vez que é o campeão de Portugal e arredores bem arredores em perdas de bola, sendo pois o mais bem posicionado para ganhar o prémio “bidão” do pior jogador nesse aspecto. Vale-lhe que em Portugal ainda não consagraram os prémios “bidão”, ao que parece restritos a Itália. Talvez por isso se compreenda que as engendradas e supostas ofertas para a sua compra não tenham surgido deste país.

Em contraste flagrante e deliciosamente agradável com aquele afã do empresário do macaco “incrível” encontra-se o empresário do que não faz que marca golos, marca mesmo, de alcunha “Tacuara” e de nome próprio Óscar Cardozo.
Com efeito, este empresário aparece apenas para desmentir as atoardas canhestras de jornalistas avençados ao sistema corrupto desestabilizador, acentuando e repisando que o seu pupilo não sai, que o seu empresário não quer que ele saia, que o próprio jogador não quer sair, que se sente muito bem no maior e melhor clube do mundo.
São duas posições radicalmente opostas, de acordo, aliás, com a categoria e competência bem dissemelhantes dos respectivos pupilos.

4. O seu junta letras de estimação, conquanto por vezes não tão domesticado como a “cúria papal” desejaria, vem hoje de novo desnortear na sua nortada labrega.
Nada que impressione. No entanto, dá a impressão que se tornou mais pitosga e estrábico do que o seu professor.

Evidentemente que a categoria das equipas que querem ser e têm estofo de campeãs são aquelas que ganham em campo e não nos túneis.
Foi precisamente o que o Benfica fez! Ganhou em campo, sem espinhas, com toda a justiça, mesmo contra a faculdade concedida a um jogador do seu corrupto e condenado clube poder jogar andebol num jogo de futebol!
Foi ainda precisamente o que o seu clube não fez!

Não fez, em campo, bem entendido! O seu clube deu, de facto, o mais genuíno exemplo do que é tentar ganhar nos túneis!
De resto, tentou fazê-lo directamente já que, de forma enviesada, bem o havia tentado nos campos e túneis de Braga e de Olhão.
Como o resultado foi deficiente, há que pôr as próprias mãos – punhos, cabeças, patadas, o que for preciso – à obra para que o trabalhinho não fique a meio!…

5. O “papa” condenado e a cumprir pena voltou a abrir a cloaca, mas desta vez até afirmando verdades incontroversas, conquanto o siso que a sua massa encefálica alberga lhe possa porventura fazer crer o contrário, o que até é norma consagrada na sua “cúria papal”.
Vem ele dizer, na esteira do seu acólito na conquista do seu consulado da corrupção e batotice desportiva, como co-autor da fermentação e do levedar do sistema corrupto imposto ao futebol português, que “os roubos de igreja ainda são actuais”

Oh! Se são! Afinal, o “papa” ainda conserva alguma memória no atolamento do vício depravado que implantou. Não se esqueceu, efectivamente, da jogada de andebol do seu mal cheiroso “cebola”, totalmente branqueada pelo apito crente e assaz obediente.

Aquilo não foi um roubo de igreja, foi um roubo de Catedral!

2 comentários:

  1. Se os ROUBOS DE IGREJA SAO ACTUAIS, segundo diz a bocarra podre e mal cheirosa do Corrupto, ele deve saber do que fala, pois o POLVO MAFIOSO que imlementou, ainda não foi extinto!!!

    Já o TALIBAN PLAGIADOR diz hoje na Bola que o Benfica tem de ganhar no campo e não nos túneis. Ahahahahah grande bosta me saiu aquele monte de esterco sujo. O Apinto, contando com as armadilhas dos tuneis dos seus cangados e satelites clubes, até aprovou o que está a cair agora nos costados do VERDE e do Chapanucu e ainda irão mais 3 provar do mesmo fel, com a abstenção do Benfica.

    A escarradela, caiu-lhe na cara!!!

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  2. Caro amigo Gil, como sempre na "mouche"!
    Abraço.

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