sábado, 23 de janeiro de 2010

NO REINO DOS JAGUNÇOS

O reino “papal” condenado por corrupção desportiva na forma tentada é um pontificado “sui generis”. De entre as suas especificidades muito próprias e trambiqueiras, destaca- se a sua muito complexa guarda imperial, composta de vários espécimes de jagunços, cada qual com o seu domínio e objectivo definidos.
O que se vai esbatendo já da memória das gentes é que reino “papal” tão específico se fundou sobre uma jagunçada e que o seu primeiro jagunço, na arte de cangaceiro e de trambiqueiro, tal como na sua linhagem hierárquica, foi o “papa”.
Foi ele, de facto, quem comandou o golpe de mão que afastou do poder insignes dirigentes e o consagrou como “papa” supremo do seu tenebroso pontificado.

Bem cedo a guarda imperial dos jagunços começou a sua azáfama na moldagem dos espíritos e dos corpos à doutrina trambiqueira.
Daremos só alguns exemplos, os que consideramos de maior relevância para a história da jagunçada que impõe e defende a doutrina “papal” da batotice desportiva e promove o seu catequético ensino.

De 1988 a 1990, estava o reino “papal” na sua adolescência, jornalistas da bola, record, público e jornal de notícias sentiram no corpo o catequético domínio da jagunçada “papal” em que ganhava um certo relevo um tal “Tónio Maluco”. O JN meteu-se no “AVEIROGATE” que envolvia directamente o “papa”.
Em 1991 era a equipa do Benfica e os seus dirigentes, destaque para o seu Presidente, Jorge de Brito, os que recebiam a catequese “papal” através do murro cangaceiro dos jagunços do túnel das Antas, agora comandados pelo guarda Abel.
Depois daquele episódio em Coimbra, no mesmo ano de 1991, que mostrou a figura caquéctica de José Pratas a correr de uma ponta do campo à outra mais rápido do que a notícia em tempo real a correr mundo, fugindo dos punhos catequizadores de jagunços pseudo futebolistas, seguem-se reiterados episódios para catequizar a comunicação social a gosto do jagunço-mor, tanto nos anos de fim de século como nos alvores do século actual.

Por vezes, a jagunçada também foi chamada a trabalhos de “limpeza” da própria “cúria”. Podemos destacar que, no ano 2000, um jogador americano não quis rescindir a bem, rescindiu com a catequese do murro, mesmo na presença dos “arciprestes”, Fernando Gomes e Fernando Assumpção.
Mais recentemente, Adriano recebeu nova dose de catecismo "papal".

No presente século, nem a própria esposa casada e recasada escapou à doutrinação cangaceira. E treinadores houve que tiveram de se escapulir para não sofrerem no canastro os efeitos catequísticos dos jagunços da “cúria papal”. Lembramo-nos de Co-Adrianse e de Mourinho.
Quem também não conseguiu escapar com o corpo ao “manifesto” jagunceiro foi o vereador de Gondomar, Ricardo Bexiga.
De resto, os próprios ditos jogadores de futebol da equipa “pontifícia” igualmente compartilharam, já tivemos um exemplo, ora da jagunçada, ora da catequese jagunceira.
E, como mais à frente iremos verificar, tais jogadores, seja por força das carcaças doridas com a catequese jagunça, seja por força da doutrinação e treinamento catequístico, a verdade é que viraram nuns actuais e muito sérios concorrentes jagunços dos jagunços da pesada.
Actuam nos túneis, próprios ou emprestados.

O lugar-tenente jagunço foi-se modificando ao longo dos tempos. Começou no “Tónio” Maluco, prosseguiu com o guarda Abel e encontra-se confiado actualmente ao macaco.

Mas estes são os jagunços do campo e da pesada. Há ainda, como todos sabem, os jagunços catequistas na amestração da comunicação social “papista”, os chamados junta-letras ou escrevinhadores avençados.
O reino “papal” foi adequando a sua guarda cangaceira aos ditames dos tempos. Aliás, para impor e manter o seu reino de corrupção desportiva já condenado, a “cúria papal” necessita cada vez mais de jagunços de diversificadas naturezas e aptidões. Reformado o guarda Abel cuja farpela lhe dava acesso ao túnel das antas, considerada a necessidade de estender a catequese a outros túneis, a jagunçada da pesada não conseguia, por falta de “visto”, entrar no teatro das operações.
Numa época dominada pela crise económica, não é de estranhar que “o reino papal” tente reduzir custos. Vai daí, extingue a categoria profissional de jogador de futebol na sua “cúria” e substitui-a pela categoria profissional do jagunço pseudo jogador de futebol.
Está assim resolvida a questão dos “vistos” dos túneis emprestados ao mesmo tempo que a crise está a ser razoavelmente enfrentada.

Até há pouco, sempre os jagunços se devotaram à sua faena de “touros da morte” sem que a justiça deste país, mesmo a desportiva, os tivesse incomodado, conquanto seja um país que tem leis proibitivas da matança do touro mas ao mesmo tempo uma justiça que não faz justiça a ninguém e muito menos ao “papa” ou à sua gente. Os jagunços passearam as suas jagunçadas, peito a descoberto, sem incómodo que os tolhesse.
É verdade que os jagunços da pesada tiveram há pouco tempo um pequeno revés. O lugar-tenente macaco e outros da sua trupe foram condenados quando, na faina do seu sustento, foram apanhados pela polícia na candonga da venda da bilhética fornecida pela “cúria papal” como paga dos seus bons ofícios cangaceiros.
E como encontraram um juiz com um hiato de aprendizagem!...
Esperemos que ele não venha a ser, mais tarde ou mais cedo, bem catequizado! …
Os jagunços junta-letras escrevinham sem pena maior do que a sua apalermada escrevinhadura.

Todavia, os jagunços pseudo jogadores de futebol tiveram azar com o seu pugilato no túnel da Águia Altaneira que sempre ferozmente bicou na catequese “papal”. A Gloriosa Águia tinha a arena e o ringue pejados de “minas” que fizeram com que todas as suas bem conhecidas faenas ficassem documentadas para memória futura. Só assim se ficaram a conhecer, se bem que já intuídos, os dotes pugilistas de alguns jagunços mais parecidos com macacos, e de sua companhia ilimitada.

Aconteceu há dias um “escândalo” que abalou profundamente a “cúria papal” já de si tão abalada nos últimos tempos. As escutas das suas trambiquices foram publicitadas devidamente em todo o mundo.
O terramoto foi arrasador, a cúria tremeu como varas verdes, o “papa” ensandeceu ainda mais! Os jagunços numa azáfama, tentando apagar fogos e desviar atenções!

Há um certo jagunço catequista na comunicação social catequizada mas fundamentalmente sustentada pela Nação Benfiquista, que ela vive dos impostos do Povo, jagunço esse que, sabendo-se já entranhado em jagunçadas iguais, acode célere a dobrar os costados. Feito isso, vai desencantar imagens da faena que, em 2008, os jagunços pseudo jogadores de futebol já haviam proporcionado no mesmo palco da sua actuação pugilista bem recente.
Este jagunço inventa uma notícia fantoche sobre uma quimérica agressão a um segurança que se prestou ao papel de jagunço das costas dobradas perante o “papa”. Para a documentar, papalvo como é, apresenta imagens como prova.

E que provam essas imagens?
Para além de provarem que o jagunço catequista é um palerma, provam e bem que, afinal, os dotes cangaceiros do jagunço macaco e do jagunço frangueiro estavam já bem adestrados no pugilato e que a sua faena recente não fora uma faena primária, sendo que os jagunços já eram reincidentes.
Não provam mais nada do que isso!

O jagunço voluntarioso vem ainda com aquela sua pateta tirada de que as câmaras foram “alinhadas”.
Pois foram! Foram colocadas no sítio por quem tinha o dever de o fazer, mais de duas horas antes do início do jogo, estariam os jogadores ainda a descansar no hotel!

Mais palerma ainda é a desculpa do FC Porto para a não participação da inventona da agressão. Uma “agressão” fantasmagórica que não foi vista por mais ninguém, nem árbitros, nem delegado ao jogo, nem polícias.
“Parcialidade” da CD da Liga!...
A “parcialidade” de o ter condenado por corrupção desportiva na forma tentada e o seu “papa”, igualmente condenado pelo mesmo motivo, nem sequer ter recorrido?
O medo da “parcialidade” de a mesma CD vir a aplicar sanções aos jagunços pseudo jogadores de futebol que as imagens provam estar a exercer pugilato?
Bem, a ser assim, então o Benfica nunca mais deve participar às autoridades judiciais do Porto, Relação incluída, quaisquer factos criminosos que possa sofrer, com receio, este fundado, de que tais autoridades sejam “parciais”, já que elas enfiaram o barrete das juras e das orações do “papa” e ilibaram-no por falta de prova, quando as conversas telefónicas escutadas o condenaram.

De quem está de cabeça perdida perante a confissão mundial da batotice desportiva condenada, só argumentos palermas são de esperar.
O problema foi que o FC Porto calou-se bem caladinho e o “papa” impôs o seu silêncio “oratório”. Era preciso que se não falasse em tal coisa, não viessem os seus jagunços pseudo jogadores de futebol a serem “premiados”, mais uma vez, por estes seus dotes de pugilismo.
Só que este jagunço catequista e escrevinhador, de tão atarantados que todos andam, foi de um voluntarismo apatetado e apalermado e nem sequer mediu as consequências para o reino “papal” e para os seus compinchas jagunços pseudo jogadores de futebol.
Pelo menos, a catequese deste voluntarioso jagunço já mereceu um belo título na imprensa:
«Hulk e Helton ao murro na Luz».
Este é aquele voluntarismo palerma que, quiçá, até o próprio “papa” era capaz de dispensar aos seus jagunços.

Atarantados com a prova que a sua "prova" faz, vêm agora, à cautela, dizer que as imagens não podem servir de prova!...
E como não há outros testemunhos! ...
Que safa, deve ter dito o apatetado jagunço voluntarioso na sua prestação serviçal!...

Perante os dotes de pugilato dos jagunços pseudo jogadores de futebol que a “cúria papal” alberga, ficamos na dúvida sobre se Sá Pinto foi seu mestre ou seu aprendiz.
Pela diferença de idades e compasso temporal de faenas pugilísticas, a nossa propensão vai para Sá Pinto mestre.
E que bem que aprenderam estes jagunços pseudo jogadores de futebol!

6 comentários:

  1. Simplesmente vergonhoso e de uma FRAUDE total estas imagens, querem o quê DIZER q foi o S.L.BENFICA q começou a tourada NÃO.
    Muito cuidadinho com estas notícias FALSAS q deixam marcas nos antiBENFICA ..

    ResponderEliminar
  2. Eheheheheh. essa do tunel em 2008, os androides sairam tosquiados.
    Eles andem aí nervosos, já dão tiros nos pés...

    ResponderEliminar
  3. Eu, se estivesse no lugar de Rui Costa quando o Benfica fosse jogar ao Ladrão e ao Ladrão B daria instruções aos jogadores para chegarem e sairem destes 2 estádios equipados, recusar entrar nos tuneis e a saída e entrada no autocarro só sob esculta policial adequada a fim de chamar à atenção mundial o perigo de entrar nestas minas.

    ResponderEliminar
  4. Os Italianos à beira destes jagunços são uns aprendizes na matéria.
    Se isto fosse em Itália estavam todos presos e os andrades já não existiam.

    Se não vale escutas nem imagens, chamem o Bin Laden para cá que também nada lhe acontece.

    Há uns 15 dias ouvi na rádio ( salvo erro antena 1)um individuo dizer que foi um antigo policia da judiciária, daqueles que perseguiu as FP25, DIZENDO, QUE SE HOUVE ALGO QUE ELE SE ARREPENDEU NA VIDA, ESSA FOI UMA , DIZENDO ELE QUE NESTE MOMENTO FAZIAM MUITA FALTA EM PORTUGAL.

    Eu acredito que sim,mas também acredito que nós Benfiquistas vamos mudar isto.

    Acho que somos grandes demais para o Campeonato Português.
    Vivemos no País da vergonha.

    Saudações Gloriosas

    ResponderEliminar
  5. Mais palavras para quê? Mais uma pérola literária escrita pelo Gil Vicente.

    ResponderEliminar