terça-feira, 27 de novembro de 2012

NEM PROFECIA, NEM ORÁCULO … TRABALHO, MUITO TRABALHO!...



Em conferência de imprensa, Jorge Jesus respondeu a pergunta enviesada, afirmando que o FC porto costuma ter uma pontinha de sorte na “pedreira”.
Respondeu Pereira não rejeitando a sorte mas sublinhando que ela se deve a trabalho, muito trabalho, trabalho e só trabalho de uma “equipa” altamente competitiva!

Em princípio e conforme ao gosto de alguns, dos domesticados pelo aparelho corruptivo da verdade desportiva que foi implantado desde há cerca de 30 anos, o ênfase da oratória da “verdade” segundo “papa” Pinto condenado estava sem qualquer dúvida no oráculo de Pereira.
É um oráculo com asinhas de cobertura da verdade camuflada pela “verdade” escrita na “bíblia” do antigo “messias” José, bebida não no boné deste mas em cálices de mentira pelo “papa” da pregação, expansão e consumação desses ensinamentos “bíblicos”, em troca de uns prometimentos nem sempre cumpridos feitos em peregrinações ao túmulo desse “imortal” doutrinador.

O prestigiado Presidente João Rocha, “Herodes” do “messias” José, foi simplesmente herodiano mas para com o clube que representava e o seu afrontamento ateísta consequenciou um arrependido Roquette que, na sua oferenda penitencial, obsequiou esse clube às desgraças do inferno “papista” com promessas de purgatório e até talvez de alcançar o céu no dia de finados.


Confirmado o acontecimento, terão julgado alguns como verificada uma profecia de Jesus, uma profecia que Pereira também não negou mas que naturalmente imbicou de novo no dito trabalho, muito trabalho, só trabalho! …

Oráculo ou profecia, penso que se faz tudo, debalde, para esquecer um pormenor muito importante. O clube da “sorte” foi condenado por corrupção desportiva tentada e o seu “papal” presidente, idem! Ora, tal acontecimento muito mediático, que o youtube não deixa por menos, teve os seus fundamentos, as suas razões relevantes e tudo isto ficou condensado e foi ouvido na segunda, terceira e primeira pessoas por todo esse Mundo! E do que se ouviu a conclusão séria só pode ser mesmo uma: “trabalho, muito trabalho, trabalho e só  trabalho”!
Não é que estejamos a dar razão ao Pereira, é a realidade que as escutas imortalizaram!

Catequizar os árbitros desde o berço, dá trabalho, muito trabalho.
Pedir e combinar os malabarismos compensatórios da classificação arbitral de acordo com os “exames” demonstrativos da aprendizagem dos ensinamentos “bíblicos, dá trabalho, muito trabalho, tal como já deu muito trabalho colocar nos respectivos poleiros os malabaristas da verdade classificativa e, obviamente, desportiva.
Plantar, podar, amadurecer, colher e preparar a “fruta” para ser comida nos manjares hoteleiros lá pelas bandas do bairro de Contumil dá trabalho, muito trabalho. E nem falamos do trabalho dos papões porque, enfim, a fruta para ser comida dá trabalho ao comensal, uns “acima, abaixo, acima, abaixo, p’rá frente, p’ra trás,” ritmados com mais ou menos frequência e vigor, consoante o sabor da “fruta”.
Mendigar camarotes para os dominadores dos poleiros, os “pilatianos” lavadores de mãos das trampolinices “papais” da verdade desportiva, dá trabalho, muito trabalho.
Estar com mão dobrada a segurar aparelho no ouvido, “em frente”“uma escola à direita”“uma rotunda”“sempre em frente, sempre em frente”“não, não é por aí, sempre em frente, sempre em frente” “agora a descer, depois a subir”“é aqui a Madalena” … dá trabalho, muito trabalho.
Estar de sentinela a altas horas da noite para avisar o “papa” que deve, não é fugir, isso é só para as más-línguas, mas ausentar-se preventivamente e por uns dias para não ser engavetado, dá trabalho, muito trabalho. E se pensarmos no trabalho, muito trabalho, que custou a preparação da ausência, malas aviadas, carro, motorista, casa e “porto” de abrigo, então ainda mais se torna verdade a “verdade” do Pereira.

Já não considero que catequizar o outro Pereira, o Pereira dos árbitros, dê grande trabalho, muito trabalho. Deu trabalho, muito trabalho, a Roquette e seus catraios que lhe sucederam no trono de submissão de boné enfiado – o “messias” José não usava carapuça – com breve prelúdio de independência à Dias da Cunha, o único que, apesar disso, igualmente deu trabalho, muito trabalho … a correr com ele.
Deu trabalho, muito trabalho, ao Joaquim que teve de lhe arranjar popó todo catita e a condizer e cujo esforço monetário para salvar o banco “papal” está a levá-lo ao fundo sem que “papa” lhe valha. Joaquim há-de ser mais um eucalipto seco e podre das meditações e abluções “papais”.

É claro que muito mais tarefas houve que deram trabalho, muito trabalho, só que o rol já vai extenso e todo o Mundo sabe bem o trabalho, muito trabalho que tudo isso deu, porque ele foi confessado pelos diversos “trabalhadores” muito “trabalhadores” e está imorredoiramente sacralizado no youtube para os que tenham a memória mais curta.


O muito trabalho está feito, a “equipa” que o fez não é, todavia, a “equipa” do Pereira. E isto Pereira escondeu por mor das doutrinações “papais”.
Agora, é só gozar dos rendimentos. E estar de vigia, milícia a postos … de socorro, se necessário, porque há ainda quem queira … mais pontos.
Mas a hora é essencialmente de gozo.
Gozo dos rendimentos que a tal “equipa” – não a do Pereira, repete-se, mas a da corrupção desportiva nacional – obteve na Luz em jogo contra o mesmo Braga agora tão silencioso – Peseiro vai falar não tarda mas no olho da rua por ser um tagarela ateu – cujo apitador o salvou da derrota e surripiou dois pontos ao “inimigo”.
Gozo dos rendimentos em Coimbra em jogo contra o seu satélite de submissão cujo apitador arranjou dois penalties para surripiar mais dois pontos ao mesmo “inimigo”.
Gozo dos rendimentos deste mesmo apitador que agora a livrou de perder pontos ao não assinalar um penalty contra a “equipa” do trabalho, muito trabalho, a dita “equipa” do Pereira, uma “equipa sacramentada” pelo “pontífice” … da Costa. Tanto que é a única “equipa” em Portugal, quiçá, nesse mundo inteiro da bola, que pode jogar simultaneamente com vários jogadores a quem é permitido ser guarda-redes em igualdade de artifícios manuais com o dito titular respectivo e jogar de quatro sem afrontamento arbitral.
Rolando foi embora?
A escola ficou, inteirinha!

É natural que só enumeremos alguns exemplos desta época futebolística. Mais seria repetitivo e basta um espelho para reflectir fielmente, se pecando é por defeito, a fartura de rendimentos colhidos ao longo dos anos pós pregação do “messias” José, com boné ou sem boné, muito bem doutrinados pelo “pontífice” que, não sendo Pedro foi pedra que edificou a “igreja” da corrupção desportiva mais evoluída e produtiva, duvida-se que só do Portugal futebolístico antes se crendo do mundo inteiro do pontapé na bola.   
E uma corrupção não inesperadamente inimputável, que os camarotes deram trabalho, muito trabalho, e não apenas ao chamado Fernando das “facturas”.   

E com este muito trabalho, muito trabalho, e suas recompensas “sacramentais”, se poupa algum “trabalho” aos “pauliteiros”, golfistas e pistoleiros” da guarda de honra “papal”.

É, pois, bem evidente e conhecido que este gozo sacrossanto de rendimentos já vem lá de muito longe e com boa taxa de juro. E que não esmorece apesar da crise porque Gaspar, “biblificado” por devoção ou por compulsão do Relvas das equivalências, perdoou-lhes, tal como seus antecessores, a taxa liberatória e consequentemente o seu agravamento “gaspariano”, e lhes ofertou ouro, incenso e mirra numa devoção “papal” impeditiva de mais e maiores agruras infernais que vai sofrendo sem esperança purgante nas travestidas contas que nunca dão certo com o que ele congemina.
É que Gaspar até podia ser rei e mago lá por onde andava, do que duvidamos. Mas rei perante um “papa” é nada porque “papa” foi na história e é em Portugal, na subvertida verdade desportiva, o reconhecedor emérito das subserviências, das competências e das independências.
À custa de muito oiro, muito oiro – o marfim já lá vai – que compense o trabalho, muito trabalho, da sua oratória pantomineira.

Sem comentários:

Enviar um comentário